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Oswaldo elogia, mas diz que gol e expulsão facilitaram vida do Palmeiras

Pedro Lopes

Do UOL, em São Paulo

26/03/2015 00h49

O Palmeiras finalmente venceu seu primeiro clássico em 2015 ao bater o São Paulo por 3 a 0 nesta quarta-feira no Allianz Parque. O treinador alviverde Oswaldo de Oliveira elogiou o time, mas admitiu que as coisas foram muito facilitadas por dois fatores: o gol de Robinho, logo aos três minutos, e a expulsão de Rafael Toloi, aos seis.

"Hoje tem dois detalhes que nos favoreceram: o gol logo no começo e a expulsão, temos que admitir, é claro que esses dois elementos ajudaram. Ficamos em vantagem numérica e psicológica, isso foi preponderante. Em condições normais, poderíamos até ter ganhado, mas teria sido muito mais difícil. Temos que ser humildes em saber que as circunstâncias do jogo nos favoreceram", admitiu.

O comandante alviverde considerou a vitória muito importante, principalmente por um fator: caso vença as partidas restantes, o Palmeiras ficará à frente do São Paulo na pontuação geral da primeira fase do Paulistão. Com isso, poderá disputar as quartas de final em casa.

"Para a tabela muda muito, a gente ultrapassou o São Paulo. Se mantivermos isso, nós vamos ter a vantagem de jogar em casa, isso é a coisa mais importante. Agora temos que aproveitar essa situação de motivação extrema que nossos jogadores estão, que isso tenha ampliado o convivio time e torcida".

Dudu foi, nesta quarta, um dos melhores em campo pelo alviverde. O atacante infernizou a defesa do São Paulo, causou a expulsão de Toloi e ainda deu uma assistência. Oswaldo fez elogios, mas deixou claro que espera mais regularidade do jogador.

"O Dudu é um jogador de muita qualidade, acho que sentiu um pouco tudo aquilo na sua chegada. O Dudu é muito jovem, e acredito que sentiu um pouco. Gradativamente ele tem conseguido superar isso, e hoje foi sim preponderante. Agora, converso muito com ele, que não pode oscilar, precisa mante ro nível das atuações".

O Palmeiras volta a campo no domingo, quando encara o Red Bull Brasil, no Moisés Lucarelli, em Campinas.