Topo

Ágil e forte: Hyoran aprova estreia e tem "insônia" com defesa de Aranha

Hyoran gostou do nível apresentado na estreia pelo Palmeiras - Cesar Greco/Ag. Palmeiras
Hyoran gostou do nível apresentado na estreia pelo Palmeiras Imagem: Cesar Greco/Ag. Palmeiras

José Edgar de Matos

Do UOL, em São Paulo (SP)

30/03/2017 14h51

A derrota do Palmeiras para a Ponte Preta por 1 a 0, na última quarta-feira, trouxe pelo menos um ponto positivo na análise da comissão técnica: a estreia do meia Hyoran. Elogiado por Eduardo Baptista, o jogador gostou do nível de exibição no primeiro compromisso oficial pelo clube, mas deixou Campinas com uma frustração.

Nos acréscimos da partida no Moisés Lucarelli, Hyoran recebeu passe de Róger Guedes e finalizou firme para excelente defesa de Aranha. O goleiro ponte-pretano evitou o empate palmeirense no fim do jogo.

“Olha, olhei umas cinco vezes, e ficava virando na cama para o lado. Sonhei e imaginei como seria estrear com um gol, seria um sonho. Foi uma boa partida, consegui fazer um bom jogo. Não foi o resultado que almejávamos, mas foi gratificante para mim”, destacou o camisa 28.

“Na minha visão, do jeito que chutei, estava saindo para comemorar [risos]. Fiquei feliz com a minha atuação, pois me senti muito bem na estreia. Entrei em uma situação difícil. A derrota não foi legal, mas consegui desempenhar um bom papel. Por um detalhe não conseguimos o empate”, acrescentou.

Contratado no início do ano, Hyoran acabou preterido da primeira lista do Palmeiras para o Campeonato Paulista. A vaga veio apenas nesta reta final, com o corte do volante Arouca. Neste período, ganhou 5 kg de massa muscular e evoluiu fisicamente, segundo a própria autoanálise.

“Com a massa muscular, ganhei agilidade e força, percebo isso até em momentos de dribles e divididas. Consigo me sentir melhor. Sinto-me preparado, porque na Libertadores os jogos são mais duros. Esse ganho de massa é importante para partidas de bastante contato”, analisou o jogador, antes de detalhar o processo que o levou a ‘engordar.

“Tive que comer bastante, mas também me cuidar e trabalhar bastante. Tenho que agradecer a todos no Palmeiras que me deram o suporte. Acharam que ficaria abatido quando fiquei fora, mas usei isso como força para fazer o trabalho que o Palmeiras fez comigo. Quero agradecer comissão, fisiologia e nutricionista aqui do clube”, encerrou.