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Paulista - 2019

São Paulo negocia pagamento de multa rescisória por demissão de Dorival

Dorival Júnior foi demitido do São Paulo após a derrota para a Palmeiras - Marcio Komesu/UOL Esporte
Dorival Júnior foi demitido do São Paulo após a derrota para a Palmeiras Imagem: Marcio Komesu/UOL Esporte

José Eduardo Martins

Do UOL, em São Paulo

30/03/2018 04h00

Os termos referentes à saída de Dorival Júnior do São Paulo ainda não foram resolvidos. Segundo apurou o UOL Esporte, o Tricolor deve pagar multa de aproximadamente R$ 1,5 milhão ao técnico pela demissão após a derrota no clássico contra o Palmeiras, ainda na primeira fase do Campeonato Paulista. O treinador não vai abrir mão de seus direitos. Por isso, o clube negocia como vai pagar a sua dívida, se parcelado ou à vista.

De acordo com o contrato assinado em julho do ano passado, o clube deveria pagar uma multa de quatro salários líquidos para o treinador em caso de demissão. Tal valor também teria de ser depositado na conta do Tricolor em caso de o técnico mudar de clube. Dorival fechou acordo com o São Paulo após a saída de Rogério Ceni. 

Apesar de o São Paulo ter por tradição não colocar multa em contratos de treinador, o clube teve que pagar valores nas rescisões dos últimos dois técnicos demitidos. Ceni deveria receber R$ 5 milhões em caso de saída por decisão unilateral. Na época, o São Paulo depositou R$ 400 mil no momento da saída do ex-goleiro e depois quitou a dívida com o pagamento de quatro parcelas.

Tal acordo gerou muitas críticas ao presidente do clube, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco. Segundo o mandatário, Ceni tinha medo de ser mandado embora caso a oposição vencesse a eleição realizada em abril de 2017. Por isso, tal cláusula foi exigida.

Já no caso de Diego Aguirre, que assumiu o comando do São Paulo no lugar de Dorival, não há multa rescisória em caso de saída do treinador. Bem avaliado no clube após a eliminação na semifinal do Campeonato Paulista nos pênaltis para o Corinthians, o uruguaio assinou vínculo com o Tricolor até dezembro deste ano. Cotado para dirigir o Uruguai após a Copa do Mundo, ele deu a palavra de que permaneceria no Morumbi ao menos até o fim da temporada.