Com gol na casa do Palmeiras, Danilo ainda sonha em ser talismã na final

No largo e vitorioso currículo de Danilo, 38 anos, consta um gol pelo Corinthians na casa do Palmeiras em um clássico de almanaque. Foi em 2015, na reabertura do Allianz Parque, que os corintianos venceram os palmeirenses por 1 a 0 em uma finalização do veterano. Próximo de mais um dérbi, agora válido pelo título do Paulistão 2018, ele sonha em repetir a dose. 

Danilo não é titular, mas tem sido a opção de Fábio Carille quando a partida pede um homem de área para disputar a bola aérea e prender os zagueiros rivais. Antes da decisão, ele falou sobre a expectativa e disse que a ansiedade toma conta até mesmo de um jogador com sua bagagem. 

"Quando o atleta perder isso de ganhar, jogador tem de parar de jogar. Quero ganhar sempre, no futebol o que fica marcado são os títulos. Quero ganhar", declarou Danilo nesta quarta. "Foi o primeiro clássico lá, fico feliz por ter feito o gol. Mas é outra história, agora é se preparar para estar bem de novo, fazer um grande jogo e com gol será melhor ainda", desejou. 

Com discurso humilde, Danilo também se lembrou que já ajudou a partir do banco em outras ocasiões. "Quem está no banco é opção, e ele sabe aquele momento que um ou outro pode ajudar. Até com Tite era assim também, eu sempre entrava e ajudava, com passe ou gol. Espero no domingo poder entrar e ajudar. (...) A gente sempre quer jogar, tem de buscar posição, mas temos o treinador, respeitar sempre a opinião dele. Tenho dado meu máximo. Mas nestes momentos de decisão eu sempre ajudo, espero poder entrar e ajudar", citou. 

Com o sonho de ser talismã, Danilo ainda disse que, em um lance, de repente pode marcar diferença. "Independentemente de quem joga, tem de estar preparado. Nem que seja dez minutos. Quem sabe a gente não entra no jogo e acaba decidindo. Isso é do futebol. Temos de ter isso em mente. Temos de estar preparados para fazer uma guerra lá e sair campeão".

O Corinthians preparado por Carille para a final, segundo treinamento desta quarta, tem: Cássio; Fagner, Balbuena, Henrique e Sidcley; Ralf e Maycon; Romero, Rodriguinho, Jadson e Mateus Vital.