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Paulistão marcado por PM e polêmica na final coloca FPF no foco

Reinaldo Carneiro Bastos (centro) terá segunda-feira agitada na FPF - CRÉDITO: RODRIGO CORSI/ FPF/
Reinaldo Carneiro Bastos (centro) terá segunda-feira agitada na FPF Imagem: CRÉDITO: RODRIGO CORSI/ FPF/

Danilo Lavieri e José Eduardo Martins

Do UOL, em São Paulo

09/04/2018 04h00

Depois de anos de calmaria e diversos elogios à organização do seu Estadual, a Federação Paulista de Futebol termina o campeonato de 2018 em xeque e com polêmicas acumuladas. 

O último episódio foi o do pênalti cancelado em plena final entre Palmeiras e Corinthians no Allianz Parque. A entidade soltou até nota para dizer que a decisão foi correta, mas a reação de Maurício Galiotte foi forte.

O presidente chamou o campeonato de "Paulistinha", disse que o episódio era uma vergonha para o futebol brasileiro e ainda comandou sua equipe na retirada de campo antes de receber a medalha do vice-campeonato. Ainda no calor do momento, ouviu sugestões para não disputar o Estadual no ano que vem ou colocar a equipe da base.

Depois do discurso, a primeira decisão prática foi não comparecer à festa do Paulistão nesta segunda-feira. Nomes como Borja, Felipe Melo e Dudu deveriam receber prêmios individuais, mas não compareceram ao palco. 

Vale lembrar que Galiotte esteve no grupo dos paulistas que toparam fechar com a FPF para evitar movimentos contra a Conmebol e, posteriormente, contra a CBF. O palmeirense sempre foi um dos aliados do presidente da entidade paulista, Reinaldo Carneiro Bastos.

PM também deixa Paulistão conturbado

O Paulistão ainda teve diversos problemas por conta da Polícia Militar. Na definição da tabela das quartas de final, por exemplo, a entidade chegou a divulgar o horário de diversos jogos e precisou, menos de 24 horas depois, divulgar uma série de alterações. 

Na véspera da final, a PM também conseguiu alterar a data de treino aberto do Corinthians para evitar uma briga de torcida organizadas nas linhas do metrô.