Paulistão marcado por PM e polêmica na final coloca FPF no foco
Depois de anos de calmaria e diversos elogios à organização do seu Estadual, a Federação Paulista de Futebol termina o campeonato de 2018 em xeque e com polêmicas acumuladas.
O último episódio foi o do pênalti cancelado em plena final entre Palmeiras e Corinthians no Allianz Parque. A entidade soltou até nota para dizer que a decisão foi correta, mas a reação de Maurício Galiotte foi forte.
O presidente chamou o campeonato de "Paulistinha", disse que o episódio era uma vergonha para o futebol brasileiro e ainda comandou sua equipe na retirada de campo antes de receber a medalha do vice-campeonato. Ainda no calor do momento, ouviu sugestões para não disputar o Estadual no ano que vem ou colocar a equipe da base.
Depois do discurso, a primeira decisão prática foi não comparecer à festa do Paulistão nesta segunda-feira. Nomes como Borja, Felipe Melo e Dudu deveriam receber prêmios individuais, mas não compareceram ao palco.
Vale lembrar que Galiotte esteve no grupo dos paulistas que toparam fechar com a FPF para evitar movimentos contra a Conmebol e, posteriormente, contra a CBF. O palmeirense sempre foi um dos aliados do presidente da entidade paulista, Reinaldo Carneiro Bastos.
PM também deixa Paulistão conturbado
O Paulistão ainda teve diversos problemas por conta da Polícia Militar. Na definição da tabela das quartas de final, por exemplo, a entidade chegou a divulgar o horário de diversos jogos e precisou, menos de 24 horas depois, divulgar uma série de alterações.
Na véspera da final, a PM também conseguiu alterar a data de treino aberto do Corinthians para evitar uma briga de torcida organizadas nas linhas do metrô.
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