Claus foi feliz ao advertir técnicos de Ponte e Guarani e errou em pênalti
Mesmo tendo sido um dos principais e mais importantes árbitros do futebol paulista e brasileiro por algum tempo, não tive a honra de ser escalado uma vez sequer para apitar o clássico campineiro entre Ponte Preta x Guarani. Sempre havia algum problema que impedia a minha escala - jogos mais importantes no momento, escalas internacionais ou punições técnicas ou disciplinares.
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Sempre que me é possível, assisto o confronto. Sábado fiquei diante do televisor e pude observar o quanto pessoas comportadas se transformam quando estão exercendo a função profissional de técnico de futebol. Jorginho, técnico da Ponte Preta, e Osmar Loss, do Guarani, tumultuaram demais o jogo e, consequentemente, o trabalho do árbitro Raphael Claus, dos assistentes e do quarto árbitro, Vinicius Furlan.
O comportamento dos técnicos de querer levar vantagem em tudo refletia em campo nos seus comandados. Foi preciso o árbitro expulsar Coelho, auxiliar de Loss, e conversar por alguns minutos com os dois técnicos para que a temperatura emocional voltasse ao normal. Rivalidade é uma coisa, imbecilidade é outra.
O árbitro poderia ter expulsado, junto com Coelho, os dois técnicos. Optou por uma advertência verbal e acabou sendo feliz. Interessante a postura de Claus, conversando com os técnicos de frente para as câmeras e sem colocar a mão na boca, permitindo a leitura labial.
O jogo pelo Campeonato Paulista terminou 3 a 0 para a Ponte Preta. O primeiro gol aconteceu na cobrança de um pênalti que deveria ter sido marcado em dois lances anteriores e não no momento em que foi apitado, a falta que não aconteceu de Ferreira em Edson.
Tivemos uma sequência de lances que poderiam ter sido punidos com pênalti e não foram. No primeiro, o zagueiro Giaretta toca a mão na bola ao se desequilibrar, impedindo que o adversário cabeceasse. Na sequência, foi a vez de Ricardinho interceptar a trajetória da bola com o braço esquerdo. Dois lances em que o árbitro estava bem posicionado, diferentemente de onde se encontrava, longe e encoberto, quando marcou a falta que ele achou que aconteceu. Errou três vezes.
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