VAR é motivo de polêmica em lances discutíveis nas quartas do Paulistão
O VAR foi bem utilizado ou não na fase quartas-de-final do Paulistão? O saldo foi positivo? A tecnologia veio para ajudar e não para atrapalhar e, ainda em fase de aprendizado para quem joga, opera e apita, vai provocar discussões inacabáveis quando as imagens não esclarecerem, correta e totalmente, as dúvidas.
No jogo Novorizontino 1 x Palmeiras 1, entendo que o árbitro Raphael Claus deveria ter olhado o monitor de vídeo e decidido pela falta ou não do braço de Marcelo Henrique na bola, no lance que resultou no primeiro gol do time de Novo Horizonte. Se os árbitros encarregados do VAR ficaram com dúvidas, Claus deveria ter visto as imagens e decidido. Para mim, a falta aconteceu.
Procedimento correto aconteceu no lance em que a bola toca na mão do zagueiro Antonio Carlos, dentro da área. O pessoal do VAR fez a observação, Claus foi conferir as imagens e acertou em marcar o pênalti que Marcelo Henrique chutou e o goleiro Prass defendeu de maneira irregular, adiantando-se.
O Santos iniciou o jogo contra o Red Bull Brasil fazendo um gol que, inexplicavelmente, não teve o impedimento de Pituca marcado pelo assistente Marco Motta Junior. A distância era muito grande para ser corrigida, corretamente, pelo VAR.
A partida São Paulo 2 x Ituano 1 também teve lances discutíveis com a participação do VAR. O árbitro José Cláudio Filho marcou impedimento em jogada que resultaria em gol do Ituano, sem a participação do assistente Risser Corrêa. O árbitro não agiu de acordo com as recomendações para aquela situação: esperar a definição e depois recorrer ao VAR. Porém, acertou no impedimento.
Mesmo tendo vencido, o São Paulo reclama de um pênalti em Everton Felipe que os encarregados do VAR entenderam que não aconteceu, enquanto o árbitro foi omisso ao não olhar as imagens no vídeo. Pênalti não marcado.
O jogo mais tranquilo foi: Ferroviária 1 x Corinthians 1. O VAR mostrou que a bola chutada por Pedrinho acertou o ombro do zagueiro Rodrigão. Vinicius Furlan acertou em marcar escanteio para o Corinthians.
Em lances discutíveis e divergentes, o árbitro do campo tem que olhar, obrigatoriamente, as imagens e decidir: sim ou não.
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