Uruguai vem embalado pelo título da Copa América e o 4º lugar na Copa do Mundo-2010
Quando se fala hoje na melhor seleção da América do Sul, não se pensa em Brasil ou Argentina. O Uruguai se destacou nas últimas competições oficiais das quais participou e, a partir desta sexta-feira, terá mais uma oportunidade para comprovar sua excelente fase. A Celeste Olímpica abre as eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo-2014 e já tem boas chances de começar bem sua caminhada.
No estádio Centenário, o Uruguai recebe a Bolívia, uma das seleções mais fracas do torneio. A Celeste Olímpica ocupa o quarto lugar no ranking da Fifa, atrás apenas de Espanha, Holanda e Alemanha. Já os bolivianos aparecem em 81º, a pior colocação de uma seleção sul-americana nesta lista.
As eliminatórias sul-americanas para a Copa-2014 mantêm o formato das disputas anteriores: todas as seleções se enfrentam em turno e returno, por pontos corridos. Desta vez, porém, o torneio tem nove participantes – país-sede do Mundial, o Brasil não participa da competição.
Ao fim da disputa, os quatro primeiros colocados se classificam de forma direta para o Mundial. A quinta colocada ainda terá uma chance de disputar a Copa-2014. Para isso, precisará superar uma seleção asiática na repescagem.
A Colômbia folga nesta primeira rodada.
Confira as partidas da primeira rodada das eliminatórias sul-americanas da Copa-2014 (horários de Brasília), todas com acompanhamento do Placar UOL Esporte:
Os uruguaios mantiveram a base da equipe campeã da última Copa América e que ficou em quarto lugar na Copa do Mundo-2010. O treinador Oscar Tabárez confia na força ofensiva da equipe, com Diego Forlán, Edinson Cavani e Luis Suárez. O equilíbrio da defesa também desponta como um de seus pontos fortes. A Bolívia tenta superar o estigma de jogar bem apenas em casa, com a “ajuda” da altitude. A equipe conta com três jogadores conhecidos dos brasileiros: Pablo Escobar, Marcelo Moreno e Edivaldo Rojas. |
Em Quito, o Equador inicia sua caminhada rumo à terceira participação em Copas do Mundo. A seleção repete a fórmula usada para participar dos Mundiais de 2002 e 2006, quando foi comandada por técnicos colombianos. O nome da vez é Reinaldo Rueda, que está pressionado pelos resultados ruins em amistosos e na Copa América. A Venezuela, por sua vez, busca a classificação inédita para a Copa. A seleção vem motivada pelo surpreendente quarto lugar obtido na última Copa América e demonstra confiança em seu elenco jovem. |
O técnico Alejandro Sabella tenta acalmar os ânimos na seleção argentina. O fracasso em casa na Copa América, ao cair nas quartas de final do torneio, provocou a queda de Sergio Batista e o novo treinador já sente a pressão por um desempenho convincente. Seu desafio será fazer um time composto por estrelas, principalmente no setor ofensivo, jogar bem e superar as críticas. No Chile, o técnico Claudio Borghi ainda tenta exorcizar o “fantasma” de Marcelo Bielsa, seu antecessor. Além das críticas, ele ainda lida com desfalques, como do atacante Alexis Sánchez. |
As duas seleções vêm embaladas pelo bom desempenho na Copa América. Peru e Paraguai ficaram em terceiro e segundo, respectivamente, no torneio continental. Para os donos da casa, a expectativa é ainda maior, já que a equipe disputou a Copa do Mundo pela última vez em 1982. Em Lima, os peruanos terão casa cheia: o estádio Nacional deve receber cerca de 39 mil torcedores. O Paraguai encara as eliminatórias com o ex-jogador Arce como seu treinador. Ele substituiu Gerardo Martino e tenta tornar a equipe um pouco mais ofensiva. |