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28/10/2011 - 17h31

Greve no estádio de Brasília não acaba antes do dia 31 e pode atrasar entrega da obra

Vinícius Segalla
Em São Paulo
  • Se a greve não se prolongar, previsão de entrega do estádio é dezembro de 2012

    Se a greve não se prolongar, previsão de entrega do estádio é dezembro de 2012

A greve dos operários que trabalham na construção do Estádio Nacional de Brasília, iniciada na quinta-feira, não irá terminar até a próxima segunda-feira. As negociações entre o consórcio que toca a obra e o sindicato dos trabalhadores estão paralisadas.

Os patrões já levaram a questão para Justiça do Trabalho, que deverá marcar uma audiência para ouvir as duas partes e decidir pela legalidade ou não do movimento paradista.   Na quinta-feira, o sindicato da categoria anunciou que havia entrado em acordo com o consórcio construtor, e que a a greve chegaria ao fim nesta sexta. Em votação em assembleia, porém, os funcionários votaram por continuar em greve até terem suas demandas atendidas.

Para o vice-presidente do sindicato da categoria, Raimundo Salvador, se o impasse permanecer ao longo da semana que vem, o cronograma da obra ficará comprometido.

Os 2.300 operários querem aumento entre R$ 600 e R$ 1.000, plano de saúde e odontológico, melhora na comida servida no canteiro e melhoria no sistema de transporte até a obra. Pedem, também,  recesso de final de ano e bônus por produtividade variando entre R$ 200 e R$ 800, dependendo da categoria.

No pré-acordo selado na quinta-feira, o consórcio havia se comprometido a melhorar a alimentação e atender a todas as demandas não financeiras dos trabalhadores. Em relação a bônus e salário, os patrões pediam dez dias para estudar as reivindicações. Agora, com a continuidade da greve, o consórcio afirma que as negociações "voltaram à estaca zero", e divulgou uma nota oficial:

O Consórcio Brasília 2014, responsável pelas obras do Estádio Nacional de Brasília, vem prestar as seguintes informações:

- Com base na falta de avanços nas negociações com os grevistas que promoveram a continuidade da paralisação das obras, o Consórcio decidiu buscar a intermediação da Justiça;

- O corpo jurídico do Consórcio protocolou no Tribunal Regional do Trabalho da 10ª região uma ação de dissídio coletivo, pela qual haverá audiências de conciliação conduzidas pelos desembargadores.

 

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