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  • União dos Trabalhadores não descarta greve geral de operários dos estádios da Copa-2014
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Operários em greve protestam nos arredores do estádio Maracanã, no Rio de Janeiro

Operários em greve protestam nos arredores do estádio Maracanã, no Rio de Janeiro

11/11/2011 - 09h43

União dos Trabalhadores não descarta greve geral de operários dos estádios da Copa-2014

Do UOL Esporte
Em São Paulo

O presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores), Ricardo Patah, não descartou uma greve geral dos operários responsáveis pela construção dos estádios brasileiros que receberão jogos da Copa do Mundo de 2014. Em entrevista ao jornal "Lance", Patah afirmou que a entidade e os sindicatos envolvidos tenham assegurados mais alguns benefícios até o fim deste ano.

Obras para a Copa de 2014
Obras para a Copa de 2014

"Não seremos radicais, nós queremos a Copa. Mas se a maioria das empreiteiras demonstrar insensibilidade, podemos parar, sim. É difícil negociar com algumas empreiteiras", afirmou o presidente.

Os sindicatos negociam com as concessionárias para que os operários tenham direito aos mesmos benefícios conquistados pelos trabalhadores do estádio do Maracanã, que, após uma greve, conseguiram elevar o valor da cesta básica de R$ 110 para R$ 180. Além disso, há também o pedido de médicos e nutricionistas constantamente nos locais de trabalho e um aumento salarial. Essa questão, no entanto, varia de estado para estado, já que depende de um acordo coletivo.

Até o momento, operários de Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Pernambuco e Distrito Federal já paralisaram seus trabalhos por alguns períodos reinvidicando melhores condições. Ao "Lance", Marcos Lessa, diretor-presidente do Consórcio Arena Pernambuco, minimizou a possibilidade de novas paralisações.

"Esperamos que não haja novas paralisações. A pausa foi conduzida por uma minoria", afirmou Lessa.

 

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