Infantino diz que Fifa estudará pedido para Copa de 2022 ter 48 seleções
Buenos Aires, 12 abr (EFE).- O presidente da Fifa, Gianni Infantino, disse nesta quinta-feira que estudará o pedido "muito interessante" da Conmebol para que a Copa do Mundo de 2022 no Catar tenha 48 seleções ao invés 32, algo originalmente previsto para o Mundial de 2026.
"Temos este pedido da Conmebol e suas associações. Parece muito interessante. Certamente temos que estudar a praticidade desta proposta, se é possível, se é factível e se os demais estão de acordo. Vamos estudá-lo. Parece algo muito interessante e temos que estudar muito a sério. E for é possível... Por que não?", disse Infantino em entrevista coletiva.
"Acredito firmemente como presidente da Fifa na ampliação dos participantes porque estou convencido de que serve para o desenvolvimento do futebol no mundo todo", acrescentou.
Infantino recebeu esse pedido hoje em Buenos Aires durante o Congresso Ordinário da Conmebol.
O dirigente também foi consultado sobre a implantação do VAR (árbitro de vídeo) na Uefa.
"Sou o presidente da Fifa, não vou aconselhar nada à Uefa. Eles têm que decidir se querem ou não em suas competições. Vamos aplicar no Mundial porque o estudamos e comprovamos que VAR ajuda os árbitros", explicou.
Infantino também revelou que está sendo estudado um novo formato para o Mundial de Clubes, com mais equipes e que leve em conta o calendário internacional.
Ao ser perguntado sobre a candidatura conjunta de Argentina, Uruguai e Paraguai para sediar a Copa do Mundo de 2030, o presidente da Fifa afirmou que são três países "importantes" para o futebol e "capazes de pôr sobre a mesa uma candidatura muito sólida e forte".
"Certamente a tradição que há na América do Sul é importante e é um adicional quando se quer organizar um Mundial. Como presidente da Fifa, estou feliz por haver interesse em realizar o Mundial de 2030. Espero que haja muitos mais que queiram organizá-lo. Quero acrescentar que as candidaturas conjuntas são uma vantagem porque é um Mundial de 48 equipes", acrescentou.
O presidente da Associação do Futebol Argentino (AFA), Claudio Tapia, disse que organizar a Copa do Mundo de 2030 representa "um sonho" para a América do Sul porque será no aniversário de 100 anos do primeiro Mundial, disputado no Uruguai.
"Há um grande compromisso da Conmebol para poder levar isto adiante e que deixe de ser um sonho para que em algum momento possa se concretizar", ressaltou Tapia.
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