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Copa 2018

Cotado para a reserva, R. Augusto deixa briga aberta e se vê em boa forma

Renato Augusto participa de treino físico na academia da Granja Comary - Lucas Figueiredo/CBF
Renato Augusto participa de treino físico na academia da Granja Comary Imagem: Lucas Figueiredo/CBF

Danilo Lavieri

Do UOL, no Rio de Janeiro

27/05/2018 15h17

Reserva nos dois amistosos da seleção brasileira em março, Renato Augusto está na disputa para se manter no time titular para os próximos compromissos com Tite. A uma semana de enfrentar a Croácia em Liverpool, no próximo domingo, ele ressaltou que a equipe sempre está sujeita a mudanças antes e durante a Copa.  

"Disputa tem em todo lugar do campo. Se vacilar um pouco, você perde espaço. Temos um grupo muito forte. Não me lembro de o time que começar terminar uma Copa. No final, ganha o grupo, o país, é estar preparado para qualquer situação", afirmou neste domingo sobre a concorrência com Fernandinho e Willian.  

A experiência, sem dúvida, é um trunfo de Renato. "Procuro ajudar da melhor forma. Hoje mais velho, enxergo o jogo de outra forma. Sei da minha responsabilidade, principalmente da parte tática, procuro ajudar quem está por perto. Sabemos o potencial ofensivo dos laterais. Principalmente quando tenho o Marcelo, procuro dar o suporte para que possa cobrir ele", avaliou. 

Por seu histórico de lesões no passado e por atuar na Ásia, Renato Augusto sempre tem de responder sobre a parte física. Desta vez, o meia ressaltou o trabalho que tem feito de maneira individual para ir à Rússia. 

"O Paulinho estava na China, chegou ao Barcelona e chegou jogando bem. Conta muito a preparação de cada atleta. Vou chegar bem, vou fazer de tudo para chegar bem na Copa. (...) Me preparei bastante nas férias, trabalhei para esse poder ser um ano especial. Temos um grupo muito forte. Às vezes um vai jogar e outro vai ficar de fora. Importante é ter o grupo forte para que o Tite tenha dor de cabeça de montar a equipe", disse. 

Renato ainda falou sobre os ganhos de uma preparação longa e sobre a experiência que espera ter contra a Croácia, no dia 3. "Vai caber ao Tite definir [o time], o mais importante é o tempo para trabalhar. Nas Eliminatórias, temos pouco tempo, é muito mais falado que trabalhado. Agora teremos um tempo que vai ser bom para nós", disse.

"Importante é enfrentarmos todas as escolas do futebol. Enfrentando todos, você se prepara de forma um pouco melhor. Nas Eliminatórias, só tem sul-americanas e faltava testar contra as europeias. Aos poucos, aprendemos como sair de algumas armadilhas. Chegaremos bem na Copa". 

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