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Tite reforça cobrança por marcação alta em véspera de jogo decisivo

Dassler Marques e Pedro Ivo Almeida

Do UOL, em São Petersburgo (Rússia)

21/06/2018 10h16

Protocolar e considerado muitas vezes um recreativo, o treino de véspera de jogo da seleção brasileira nesta quinta-feira (21) foi de muitas cobranças.

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Posicionado no gramado da Arena de São Petersburgo, o time recebia orientações de Tite sobre a necessidade de reforçar a marcação alta no duelo desta sexta, contra a Costa Rica, às 9h (de Brasília), pela segunda rodada do grupo E da Copa do Mundo.

Com o estádio vazio, a voz do treinador ecoava. “É para encostar aqui. Olha aqui. Sem espaço aí, fecha. Sobe um pouco”, gritava Tite.

A preocupação era clara: o comandante quer ver sua equipe pressionando ainda mais o adversário.

A orientação já era uma tônica das atividades na Granja Comary e na fase de preparação em Londres. No último domingo (17), na estreia contra a Suíça, o Brasil falhou diversas vezes nesse tipo de pressão e permitiu que o adversário chegasse algumas vezes com facilidade ao seu campo de defesa.

“Esse jogo é decisivo. Precisamos de alguns ajustes, ser decisivo. E continuar proporcionando poucas chances ao adversário”, frisou Tite, durante entrevista coletiva antes do treino desta quinta (21).

Com a bola, na retomada após a marcação alta, a preocupação de Tite era manter a configuração da linha ofensiva, com Willlian e Neymar explorando as pontas do campo e Philippe Coutinho mais centralizado.

Nos outros treinos da semana, mais preocupação com a defesa. Na quarta (20), ainda em Sochi, Tite trabalhou o posicionamento na área em lances de bolas aéreas - origem do gol suíço na estreia, no empate por 1 a 1.