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Ação da C&A com Marquezine e Rafaella em Copa é proibida pela Fifa

Bruna Marquezine pronta para o jogo - Reprodução/Instagram
Bruna Marquezine pronta para o jogo Imagem: Reprodução/Instagram

Do UOL, em São Paulo

22/06/2018 10h56

Presente no segundo jogo do Brasil na Copa, nesta sexta, em São Petersburgo, Bruna Marquezine aproveitou a presença no estádio para mostrar um sutiã amarelo que compõe a coleção da atriz e Neymar para a marca C&A. Com citação à empresa nos stories no Instagram, a atriz fez propaganda no meio do Mundial, algo proibido pela regulamentação da Fifa.

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Segundo a regulamentação de direitos comerciais da entidade, estão vetados os “direitos de exploração de qualquer marca em conexão com eventos de transmissão e exibição”; no caso, o ambiente de estádio.

Marquezine é garota-propaganda da C&A nesta época de Mundial. Ao lado de Neymar, a atriz global participou de um comercial de roupas íntimas para a campanha do Dia dos Namorados (12 de junho). Juntos, os dois têm uma coleção de peças íntimas da rede.

Rafaella Santos Neymar Brasil Costa Rica Copa do Mundo - Reprodução - Reprodução
C&A usou uma foto de Rafaella Santos já dentro do estádio
Imagem: Reprodução

Antes da partida, Rafaella, irmã de Neymar, também havia postado com roupas da marca e usado a hashtag #torcidacea: “meu look C&A Brasil”. A mesma roupa foi utilizada por ela dentro do estádio em foto divulgada pela própria marca em seu Instagram.

Mais de uma hora depois da postagem ser feita nos stories da marca em seu Instagram, a imagem de Rafaella dentro do estádio foi removida da conta da C&A.

Esta regulamentação já gerou punições em outros Mundiais. Na África do Sul, 36 torcedoras holandesas participaram de uma ação da cervejaria Bavaria, que não possuía qualquer direito comercial no Mundial de 2010, na partida entre Holanda x Dinamarca.

Duas torcedoras deste grupo (Barbara Castelein e Mirthe Nieuwpoort) acabaram presas por levaram uma “publicidade encoberta” no estádio sul-africano, algo proibido pelas leis da África do Sul. Ambas pagaram fiança de R$ 2 mil e foram liberadas pela justiça do pais africano.

Em 2014, o próprio Neymar havia sido envolvido em uma polêmica do chamado “marketing de emboscada”. O atacante havia mostrado uma sunga da marca Blue Man no intervalo de uma partida do Brasil. A empresa foi notificada pela Fifa.

A assessoria de imprensa da C&A emitiu uma nota para a reportagem do UOL Esporte e pregou cordialidade para com a FIfa.

“A  C&A esclarece que Bruna Marquezine e Rafaella Santos são nossas parceiras, e que a empresa preza pela observância da ética e do cumprimento das determinações da FIFA em relação à Copa do Mundo”, escreveu a empresa.

 A Fifa também foi procurada, mas ainda não se pronunciou.