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Tite vê diferenças, mas admite que Sérvia pode ser seu "novo Tolima"

Danilo Lavieri, Dassler Marques e João Henrique Marques

Do UOL, em Moscou (Rússia)

26/06/2018 11h35

Tite admitiu que a Sérvia, nesta quarta-feira, pode ser o seu “novo Tolima”. O agora técnico da seleção brasileira foi eliminado pela equipe colombiana na pré-Libertadores quando comandava o Corinthians em 2011 e, hoje, vive a expectativa de avançar ou não às oitavas de final da Copa do Mundo.

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Segundo ele, há diferenças entre os dois trabalhos, especialmente pelo tempo que está no comando. Agora, o treinador se vê mais preparado por ter estar no cargo desde 2016. Naquela ocasião, ele trabalhava no time paulista havia poucos meses e sofreu a eliminação logo no início da temporada.

Nesta quarta-feira, a partir das 15h (de Brasília), a seleção precisa ao menos empatar com a Sérvia para não ser eliminada na primeira fase e ter um de seus piores desempenhos de toda a história. 

“Pode [ser o novo Tolima]. Todas as situações são possíveis. Todas. Eu não as descarto. Todo aprendizado do passado, eu trago, mas com uma diferença: estou há dois anos e pouco com essa equipe e quando acabou o segundo tempo [da vitória sobre a Costa Rica], me orgulhei. Normalmente, chega aos 30min do segundo ou antes e bate desespero, há quebra de padrão e fica mais longe de vencer. Quando ela se manteve, meu íntimo era ‘vamos fazer, não é possível’”, analisou, para depois fazer uma ponderação em relação ao trabalho de Joachim Löw na Alemanha.

“Ela [a equipe] me orgulhou muito. São dois anos e pouco, 23 jogos. O Löw tem quantos? 100 e pouco. Löw e Alemanha mantiveram padrão e não quebraram com gol aos 50min e pouco [contra a Suécia]. Aquilo que não tinha com o Tolima, hoje tenho forte com a seleção. Mas pode ser, é da vida”, completou.

Miranda, eleito capitão da seleção por Tite para a partida contra a Sérvia, tentou minimizar a pressão que a equipe sofre pelo atual momento e disse que a chance de ser eliminado não mudará a forma com que a seleção vai atuar nesta quarta-feira.

"A gente sabe da importância, sabe lidar com essa pressão. Somos seleção brasileira, estamos habituados com esse tipo de pressão. Se ganharmos, vamos passar como em quase todas as Copas, em primeiro. Somos jogadores de alto nível e habituados a esse tipo de circunstância".