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SP suspeita que ex-gerente de marketing tentou coagir patrocinador

Uniforme do São Paulo virou motivo de polêmica; ex-gerente é acusado de coagir parceiros - Marcello Zambrana/AGIF
Uniforme do São Paulo virou motivo de polêmica; ex-gerente é acusado de coagir parceiros
Imagem: Marcello Zambrana/AGIF

Do UOL, em São Paulo

13/09/2017 04h00

O ex-gerente de marketing do São Paulo, Alan Cimerman, não é questionado apenas pelo suposto esquema de venda ilegal de ingressos e camarotes para os shows do U2 e de Bruno Mars. De acordo com documentos e registros de conversas obtidos pela coluna De Primeira, o ex-dirigente apresentou uma proposta inexistente de patrocínio para a camisa da equipe profissional tricolor. Tudo para tentar coagir uma das parceiras do clube. Nos registros, o dirigente, demitido por justa-causa no caso U2, tenta acelerar a renovação do acordo que se encerra nesta temporada. Para isso, ele cita a oferta de uma outra empresa - sem citar o nome -, o que justificaria acelerar o processo.

O São Paulo alega nunca ter recebido tal proposta. O assunto chegou a ser discutido depois, em reuniões da cúpula são-paulina, que suspeitou o fato de o gerente querer iniciar uma negociação de ampliação de contrato em maio, uma vez que tais transações costumam ser tratadas a partir de outubro. Em contato com a coluna De Primeira, o advogado de Cimerman, Daniel Bialski, tentou explicar o caso. "Todo contrato, inclusive esses, passou pelo jurídico do São Paulo, sendo que o departamento tinha pleno conhecimento dos termos. Todos os fatos serão devidamente esclarecidos no inquérito, com indicação e juntada de documentos para evidenciar que sempre exerceu sua função com zelo, cumprindo e respeitando as ordens e regras determinadas". (Por José Eduardo Martins e Ricardo Perrone)

Palmeiras: MP investiga problemas de acesso no Allianz Parque

A Promotoria de Justiça e Direitos Humanos do Ministério Público de São Paulo está investigando problemas de acessibilidade para pessoas com deficiência no Allianz Parque. O procedimento, sigiloso, fala em “discriminação” e dificuldades para os deficientes no estádio.

O objetivo é implementar ações de inclusão das pessoas com necessidades especiais. Nesta terça-feira, Palmeiras e Wtorre foram avisados de que têm o prazo de dez dias para ter acesso ao procedimento. (Por Pedro Lopes)

Palmeiras: Multado pelo Procon por “esconder” preços

O Procon venceu um recurso na Justiça de São Paulo e revogou uma liminar que protegia o Palmeiras de pagar multa de cerca de R$ 107 mil. O Alviverde foi autuado por não exibir com clareza os preços dos ingressos das partidas – segundo a entidade de defesa do consumidor, as letras nas proximidades das bilheterias são pequenas e de difícil leitura. (Por Pedro Lopes)

Brasil no comando em Montevidéu

A AEG, empresa que já geriu o Allianz Parque e o Maracanã, assumiu o comando de uma nova arena em Montevidéu, no Uruguai. Com capacidade de 10 mil pessoas, o local tem a Antel, principal empresa de telecomunicações do país, como proprietária. O curioso é que a gestão será feita à distância, com a sede da AEG sendo mantida em São Paulo. Não há planos para um novo escritório em solo uruguaio. (Por Danilo Lavieri)

Botafogo: Metade do prêmio da Libertadores vai direto pro elenco

O elenco do Botafogo pode ser especialmente beneficiado caso o time avance à semi da Libertadores. Pelo acordo com a diretoria, 50% da premiação líquida (cerca de 80% do oferecido pela Conmebol) no torneio é pago diretamente aos jogadores como premiação. O incentivo gordo, acima dos padrões praticados por outros clubes brasileiros com o mesmo padrão de orçamento, será mantido nas quartas. O grupo já embolsou cerca de R$ 3,7 milhões pela trajetória até agora. Com a vaga na semifinal, o grupo teria direito a quase R$ 1,7 milhão a mais, totalizando R$ 5,4 milhões. Negociado pelos líderes do elenco ainda no fim de 2016, o “bicho” tem sido apontado como grande “combustível” do time na temporada. (Por Bernardo Gentile e Pedro Ivo Almeida)

Santos: Doyen participou de briga histórica por Neymar

O fundo Doyen, que briga com o Santos pelos contratos de Lucas Lima, Geuvânio e Leandro Damião, participou também da longa briga envolvendo a venda de Neymar ao Barcelona. Foi o fundo quem trouxe oferta do Real Madrid, que concorreu com os catalães em 2012 pela contratação do brasileiro. A afirmação é de Wagner Ribeiro em documento assinado pelo advogado Gustavo Xisto, que é parte do estafe de Neymar, em uma ação onde o grupo DIS exige os documentos do negócio. (Por Pedro Lopes)