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Rueda dizia não ter proposta, mas auxiliares já tinham entregado casa no RJ

Reinaldo Rueda comunicou o Flamengo que vai assumir o Chile. Antes, seus auxiliares já tinham esvaziado imóveis - Staff Images/Flamengo
Reinaldo Rueda comunicou o Flamengo que vai assumir o Chile. Antes, seus auxiliares já tinham esvaziado imóveis
Imagem: Staff Images/Flamengo

Do UOL, em São Paulo

09/01/2018 04h00

Reinaldo Rueda negou o quanto pôde suas negociações com a seleção do Chile. Em contato com dirigentes do clube e na chegada ao Rio de Janeiro, na manhã da última segunda (8), se esquivava e dizia não ter nada resolvido para deixar o Flamengo. A prática, no entanto, se mostrava bem diferente do discurso. Enquanto o treinador tentava despistar as evidências, seus auxiliares já sabiam da decisão de deixar o Rio de Janeiro. Tanto que, no último fim de semana, tão logo chegaram à cidade, Bernardo Redín e Carlos Velasco finalizaram pendências e entregaram as respectivas casas em que moravam.

Paralelamente a isso, agilizavam questões burocráticas. Tudo definido para que o “Mister”, como chamam o chefe, chegasse na segunda-feira e batesse o martelo. A saída já estava resolvida. Menos para a diretoria do Flamengo, que acreditou na palavra de Reinaldo Rueda até o início da noite de segunda. Ao fim do dia, a decisão que já era sabida por Redín e Velasco se tornou pública. Com a mudança resolvida, o trio trabalhará na seleção do Chile. (Por Pedro Ivo Almeida)

Argentina não ganha todas na Conmebol

Uma regra que favoreceria os argentinos na Libertadores 2018 foi retirada do regulamento de licenças da Conmebol, a cartilha que os clubes terão que seguir para poder participar dos torneios da entidade. Na primeira versão, do início de 2017, a confederação havia estipulado que os países com o calendário de futebol de janeiro a dezembro estariam sujeitos ao regulamento para a Libertadores-18, mas aqueles com as datas espelhadas à Europa, de agosto a maio do ano seguinte, só deveriam passar a obedecer as regras na Libertadores-2019.

Atualmente, a maioria dos países sul-americanos adequou seus torneios nacionais para o que a Conmebol chama de "ano calendário', como o Brasil faz desde sempre, com exceção da Argentina, que teria seus clubes como os únicos a não seguir as regras que já valem a partir de 2018. Houve chiadeira em reunião da cúpula da entidade no fim de dezembro, e os argentinos perderam a queda de braço. No novo documento de licenças, de 30 de dezembro, ficou definido que todos os países devem seguir as regras já para 2018. (Por Marcel Rizzo)

SP: Cláusula que tirou Hernanes existia no contrato de Nem

O ano começou com uma surpresa desagradável para a torcida do São Paulo. O contrato de empréstimo de Hernanes tinha uma cláusula que permitia ao Hebei China Fortune exigir seu retorno imediato em janeiro, na metade da cessão ao Tricolor. Embora surpreendente no caso do Profeta, esse tipo de cláusula é comum em empréstimos envolvendo jogador de valor mais alto, tanto é que também estava presente no contrato de Wellington Nem. O Shakhtar Donestk também podia pedir o retorno do atacante após seis meses, mas o rendimento baixo no São Paulo não atraiu os ucranianos. Nem marcou só um gol pelo Tricolor, sofreu grave lesão no joelho direito em agosto e agora termina o tratamento no CT da Barra Funda, mesmo sem contrato, para depois definir seu futuro. (Por Bruno Grossi)

Palmeiras: Mina foi afastado para evitar lesão

Yerry Mina foi afastado logo no primeiro dia em que comunicou que gostaria de ir ao Barcelona. Na sexta-feira, o zagueiro já passou a não treinar mais com seus companheiros sob orientação do diretor de futebol, Alexandre Mattos. A intenção era preservar o atleta, que tem um histórico recente de lesões que o afastaram dos gramados em diversas ocasiões. Ele só voltaria a pisar no gramado da Academia de Futebol caso o negócio não fosse fechado. (Por Danilo Lavieri)

Palmeiras: Empresa fica com parte dos naming rights do Allianz

A Siemens, empresa alemã de tecnologia, vai receber parte do valor de naming rights pago pela Allianz, principal patrocinadora do estádio do Palmeiras. O motivo é um processo movido pela companhia contra a WTorre, construtora do Allianz Parque e responsável pela administração do local, para cobrar dívidas referentes a serviços de segurança instalados na arena alviverde, como câmeras, catracas e sistema de monitoramento facial. O montante a ser recebido pela Siemens deve ser de pouco mais de R$ 9 milhões. A Allianz paga anualmente cerca de R$ 15 milhões pelos naming rights do estádio, em acordo fechado em 2014 e válido por 20 anos, sendo que a maior parte do dinheiro fica com a WTorre. (Por Danilo Lavieri)

Corinthians: Nova promessa sobre prêmio atrasado do Brasileiro

Sem pagar até hoje pelo prêmio de campeão brasileiro, a direção do Corinthians avisou o grupo de atletas e funcionários que o dinheiro será enviado a todos até o próximo dia 15, quando a delegação retorna da Flórida Cup. O clube não confirma se já recebeu os mais de R$ 16 milhões líquidos da Rede Globo, responsável pelo pagamento e que até 16 de dezembro não havia saldado a quantia. Desde a reapresentação no último dia 3, alguns atletas procuraram a diretoria em busca de informações sobre o valor referente ao título vencido em novembro. Cerca de R$ 10 milhões serão repassados na reta final da gestão Roberto de Andrade. (Por Dassler Marques)