Velhos conhecidos, preparadores de Tite dão tratamento "exclusivo" a Neymar

A recuperação e a preparação de Neymar para a Copa do Mundo, ainda que a comissão técnica de Tite seja numerosa, são missões destacadas para dois profissionais em especial. Salvo ocasiões excepcionais, o principal jogador da seleção só trabalha sob os cuidados do auxiliar de preparação física Ricardo Rosa e do fisioterapeuta Rafael Martini, dupla de cuida dele desde os tempos do Santos e passou a ser convocada nos últimos meses até o Mundial da Rússia.

Martini e Rosa foram levados por Neymar de Santos para Barcelona há quatro anos, mas não trabalhavam no clube espanhol. Já na negociação ao PSG, o pai do atacante estabeleceu como condição que a dupla fosse integrada ao quadro de funcionários. A ideia também foi colocada em prática por Tite, que ainda tem mais três fisioterapeutas e seu preparador principal, Fábio Mahseredjian, em comissão com mais de 40 pessoas. (Por Danilo Lavieri, Dassler Marques, João Henrique Marques, Pedro Ivo Almeida e Ricardo Perrone)

Palmeiras já esperava derrota no TJD-SP

A derrota do Palmeiras no Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo (TJD-SP), na última segunda-feira, quando foi negado o recurso que pedia que o tribunal julgasse o pedido de impugnação da final do Campeonato Paulista, já era esperada pelo clube. Antes mesmo da sessão, pessoas com trânsito nos bastidores alviverdes comentavam que as chances de uma decisão favorável no órgão paulista eram mínimas, e já havia uma mobilização para entrar com um recurso no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), ligado à CBF.

Os motivos para o pessimismo iam desde a condução do processo desde o início, com direito a arquivamento de inquérito por parte do TJD e alegação do presidente Antônio Olim de que o Palmeiras havia perdido o prazo para entrar com o pedido de impugnação, até o adiamento do julgamento do recurso, que deveria ter acontecido na semana passada. Olim alegou que a greve dos caminhoneiros atrasou a pauta do tribunal. Sem desistir de tentar provar que houve interferência externa na arbitragem e impugnar a final, o Palmeiras vai recorrer ao STJD nos próximos dias. (Por Leandro Miranda)

Seleção: Família de Coutinho chega à Rússia após 40h

A família de Philippe Coutinho, um dos vários grupos de parentes da seleção que chegam neste início de semana à Rússia, teve trabalho extra para pousar em Sochi. Foram mais de 40 horas de duração com o vôo de origem do Rio de Janeiro e escalas em Paris e Moscou. Na última, ainda enfrentaram uma espera de sete horas por atraso na conexão. Os familiares de Coutinho vão a todos os jogos no Brasil e traçaram as viagens tendo como base a primeira colocação do grupo E na Copa do Mundo. (Por João Henrique Marques)

Atlético-MG: ex-presidente banca R$ 7 mi por Chará

Ricardo Guimarães, dono do banco BMG e ex-presidente do Atlético-MG, emprestou US$ 2 milhões (R$ 7,4 mi) ao clube para a compra de Yimmi Chará, que estava no Junior Barranquilla, da Colômbia. O valor foi usado para o Galo pagar de entrada ao antigo clube do atacante de 27 anos. O restante do pagamento - US$ 4 milhões (R$ 14,8 mi) - será parcelado pela diretoria. O empréstimo contribuiu na reaproximação do ex-mandatário com a atual cúpula do Galo. A imagem dele estava um pouco desgastada com membros do conselho pelas ajudas recorrentes ao arquirrival Cruzeiro. (Por Thiago Fernandes)

São Paulo impõe condição para emprestar Júnior Tavares

Desde que a transferência de Júnior Tavares para o Rennes, da França, não avançou, o São Paulo passou a receber seguidas sondagens de clubes do Brasil pelo lateral-esquerdo. As consultas foram sobre um eventual empréstimo e a reação do Tricolor tem sido a mesma: só aceita ceder o atleta caso seja estipulada uma cláusula de liberação imediata em caso de proposta de compra do exterior. A ideia é que Júnior, se tiver sequência, se sairá bem e conseguirá chamar a atenção de europeus, como já aconteceu em 2017 com o Ajax. O técnico Diego Aguirre também cogita usá-lo no time, mas o bom momento de Reinaldo não indica qualquer mudança a curto prazo. (Por Bruno Grossi)