Atletas da seleção e estafes veem CBF fraca nos bastidores na Copa 2018
Jogadores em posição de liderança da seleção brasileira e pessoas de seus entornos afirmam que há uma percepção geral de falta de força da CBF junto à Fifa e nos bastidores da Copa do Mundo de 2018. A não-utilização do VAR após o gol da Suíça no empate por 1 a 1 na estreia, seguida do uso do VAR no segundo confronto, desta vez para “anular” um pênalti em Neymar, são relacionadas por alguns atletas do elenco e seus estafes às trapalhadas de Coronel Nunes, atual presidente da entidade que comanda o futebol brasileiro. Pessoas ouvidas pela reportagem revelam que a maioria da seleção acredita que terá de superar problemas de arbitragem e questões extracampo sem ajuda, compensando dentro das quatro linhas.
Nunes despertou a ira de dirigentes de Fifa e Conmebol ao descumprir um acordo prévio e votar no Marrocos, em vez dos Estados Unidos, para sediar a Copa de 2026. Desde então, a própria CBF tem procurado esconder seu mandatário dos holofotes. Em uma tentativa de demonstrar atitude e apoio aos jogadores, a confederação brasileira solicitou à Fifa que divulgasse a íntegra das conversas entre árbitros na decisão que validou o gol suíço na estreia, mas o pedido foi recusado. Procurada pela reportagem, a CBF disse que não irá comentar o assunto. (Por Danilo Lavieri, Dassler Marques, João Henrique Marques, Pedro Lopes, Pedro Ivo Almeida e Ricardo Perrone)
Seleção: Após sucesso, Canarinho terá nova linha de produtos
A popularidade entre os torcedores e nas redes sociais transformou o Canarinho Pistola em uma marca valiosa para a CBF. Após lançar a pelúcia da mascote, no fim de maio, a entidade trabalha com parceiros na ampliação de produtos licenciados, a serem lançados após a Copa do Mundo, independentemente do resultado obtido na Rússia, com venda na loja virtual que já está ativa, chamada Meu Canarinho. São cerca de 20 novos itens, como copo, caneca e capa para celular.
Está na pauta também a criação do boneco em outros tamanhos, além de uma versão “minicraque” do pássaro. “Agora está começando um trabalho do Canarinho. Teve a primeira fase, que era sentir e se aproximar do torcedor, ganhar a simpatia. Agora, a gente criou produtos dele”, conta Gilberto Ratto, diretor comercial e de marketing da CBF. “É um projeto que vai crescendo passo a passo, sem pressa”, completa. (Por Dassler Marques, Ricardo Perrone e Thiago Rocha)
Neymar e Messi despencam em casas de apostas
Durante a fase de preparação do Brasil na Inglaterra para a Copa da Rússia, Neymar aparecia como um dos favoritos nas casas de apostas inglesas para ser o artilheiro do Mundial. Em pelo menos duas delas, estava empatado com Messi. Depois que a competição começou, os dois despencaram. Na Paddypower, quem apostar no Brasileiro vai ganhar 26 vezes o dinheiro arriscado, se ele for o goleador. Já o argentino devolve 51 vezes a quantia apostada. O principal favorito é o inglês Harry Kane. Atual artilheiro com cinco gols, ele paga 2,7 vezes a verba colocada nele. Cristiano Ronaldo, Romelu Lukaku e Diego Costa também estão na frente do camisa 10 da seleção brasileira como favoritos para a artilharia. (Por Danilo Lavieri, Dassler Marques, João Henrique Marques, Pedro Ivo Almeida e Ricardo Perrone)
Coronel recebe R$ 75 mil da Conmebol e não pode ser demitido
Coronel Nunes é cada vez mais pressionado para deixar o cargo de representante brasileiro na Conmebol. A função lhe dá direito a um salário de US$ 20 mil (R$ 75 mil), além do poder de influência. O curioso é que só ele tem o poder de decidir se fica ou sai, independentemente do tamanho da pressão que só aumenta desde o seu voto fora do bloco sul-americano, indicando Marrocos e não Estados Unidos/Canadá/México como sede do Mundial de 2026. O poder de decisão para indicar o representante está só com a CBF. Como ele é o atual presidente por conta do afastamento de Marco Polo Del Nero, ninguém pode forçá-lo a deixar o cargo. Recentemente, o indicado para ter o cargo era o presidente da FPF, Reinaldo Carneiro Bastos, que foi retirado da função após ir contra a ida de Rogério Caboclo ao posto mais alto do futebol brasileiro. (Por Danilo Lavieri, Dassler Marques, João Henrique Marques, Pedro Ivo Almeida e Ricardo Perrone)
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