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Galiotte ignora pressão política por venda de Dudu e dívida com Crefisa

Dudu recebeu nova oferta na última terça-feira para deixar o Palmeiras - Daniel Vorley/AGIF
Dudu recebeu nova oferta na última terça-feira para deixar o Palmeiras Imagem: Daniel Vorley/AGIF

Do UOL, em São Paulo

11/07/2018 04h00

O presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte, ignorou pressão política de setores internos do clube para bater o pé e segurar o atacante Dudu, alvo recente de propostas do futebol chinês. A última oferta foi de 15 milhões de euros (cerca de R$ 67 milhões), feita na última terça-feira (10). Mesmo com uma dívida de R$ 120 milhões com a Crefisa que tem causado dor de cabeça política, o mandatário alviverde assumiu essa postura por haver um entendimento desde o começo do ano de que o jogador ficaria pelo menos até o fim de 2018, e também para não enfraquecer o time.

A dívida com a Crefisa surgiu em janeiro, após a Receita Federal multar a patrocinadora e obrigar que os investimentos para a contratação de jogadores passassem a ser configurados como empréstimo. Com a mudança, o Palmeiras fica obrigado a devolver à empresa o dinheiro gasto com cada atleta quando o contrato terminar ou quando ele for vendido. Essa dívida é a razão pela qual as contas do Palmeiras de janeiro ainda não foram aprovadas pelo Conselho de Orientação e Fiscalização (COF) do clube. Apesar da determinação em segurar Dudu, jogador no qual a Crefisa investiu 3 milhões de euros, Galiotte entende que a rejeição das contas deve ser usada politicamente contra ele pela oposição nas eleições de novembro. (Por Danilo Lavieri e Leandro Miranda)

Grêmio simplifica cláusula que vale mais R$ 40 mi por Arthur

O Grêmio simplificou os termos da cláusula bônus na venda de Arthur. Em meio ao acordo com o Barcelona para antecipar a liberação do volante, o clube gaúcho pediu e levou: itens antes considerados mais difíceis de serem atingidos acabaram saindo do contrato.

O pagamento de até 9 milhões de euros (R$ 40 milhões na cotação atual) agora ficará vinculado basicamente a renovações de contrato. Antes, a cláusula bônus era sustentada por metas como número de jogos no Barcelona, convocações para a seleção e até presença na lista final de candidatos ao prêmio de melhor do mundo da Fifa. (Por Jeremias Werneck)

São Paulo consegue lucrar R$ 4,5 milhões com Cipriano

Apesar de ficar muito longe de receber o valor da multa rescisória, o São Paulo viu de maneira positiva o desenrolar da negociação com o Shakhtar Donetsk para vender Marquinhos Cipriano. O jogador já havia deixado claro que não queria permanecer no Tricolor e, por isso, não renovou o seu vínculo com o clube do Morumbi e assinou um pré-contrato com os ucranianos.

Caso saísse em setembro, quando seu acordo com os brasileiros terminaria, os ucranianos não teriam de compensar financeiramente os brasileiros. Porém, o Shakhtar quis acelerar a apresentação do jovem de 19 anos e, desta maneira, pagou cerca de R$ 4,5 milhões ao Tricolor, segundo apurou a De Primeira. A multa estipulada em contrato era de R$ 18 milhões entre clubes brasileiros e de 40 milhões de euros para o exterior. (Por José Eduardo Martins)

Corinthians procurou Avelar prevendo saída de Sidcley

O Corinthians contratou o lateral esquerdo Danilo Avelar no fim do mês passado depois de retomar as negociações iniciadas em janeiro. A nova tentativa se deu em meio às incertezas sobre a permanência de Sidcley. Emprestado pelo Atlético-PR até o fim do ano, o titular da equipe corintiana começou a receber sondagens pouco depois de o clube alvinegro acertar a transferência de Avelar por um ano, também por empréstimo de um ano e sem custos. No começo de julho, a transferência de Sidcley virou realidade.

O Corinthians ainda recebeu uma compensação financeira de aproximadamente 480 mil euros (R$ 2,1 milhões) - valor referente a 12% da quantia total da venda ao Dínamo de Kiev, da Ucrânia. Para ficar com o lateral em definitivo, o clube paulista teria de desembolsar 3 milhões de euros (R$ 13,3 milhões), valor considerado alto pela diretoria. (Por Diego Salgado)