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Candidato a receber C. América, SP prepara reforma e sala de VAR no Morumbi

Estádio do Morumbi - Alexandre Schneider/Getty Images
Estádio do Morumbi
Imagem: Alexandre Schneider/Getty Images

Do UOL, em Belo Horizonte, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo

22/08/2018 04h00

O São Paulo batalha para ser uma das sedes da Copa América de 2019, no Brasil. E para conquistar a Conmebol, o clube paulista prepara uma série de melhorias no Morumbi. Isso inclui troca da tecnologia na iluminação, túnel único de acesso ao gramado e até mesmo uma sala para operação do VAR (o sistema de arbitragem de vídeo). Essas obras já foram planificadas e apresentadas à entidade sul-americana e à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e contam muito para que o Morumbi siga no páreo com o moderno Allianz Parque, do rival Palmeiras. A hipótese de dois estádios da capital paulista receberem jogos do torneio é remota. A Arena Corinthians foi descartada da disputa na última terça-feira (21).

A capacidade de mais de 66 mil presentes também é considerada um atrativo para as entidades, inclusive pensando em usar o estádio como possível palco da abertura da Copa América. Recentemente, o gramado da casa são-paulina foi eleito pela CBF como o melhor do país. A Conmebol também fez uma avaliação do espaço e deixou ressalva apenas sobre a distribuição do sinal de internet sem fio. (Por Bruno Grossi e José Eduardo Martins)

Palmeiras: oposição julga conselho inapto para decidir aditivos

Chamou atenção na votação do conselho deliberativo do Palmeiras que aprovou a validade dos aditivos dos contratos com a Crefisa, na última segunda-feira (20), o fato de nenhum conselheiro ter votado "não": foram 141 votos a favor, 67 abstenções e 17 pessoas que foram embora no meio da reunião. O comportamento tem explicação. Segundo membros da oposição, não fazia sentido votar "não" porque o entendimento é que não é competência do conselho deliberar sobre esse tema de acordo com o estatuto do clube. Por entenderem que a matéria nem sequer deveria ser apreciada ali, optaram pela abstenção.

Na prática, o efeito foi o mesmo, já que o presidente Maurício Galiotte precisava apenas de uma maioria simples dos 225 conselheiros que assinaram a ata da reunião para aprovar os contratos. A decisão foi uma vitória para Galiotte e para Leila Pereira, também conselheira e dona da Crefisa, já que o Conselho de Orientação e Fiscalização (COF), de maioria oposicionista, vinha rejeitando os balancetes mensais do Palmeiras por entender que os contratos com a patrocinadora são irregulares. O COF argumenta que não autorizou a assinatura dos aditivos em janeiro que transformaram os investimentos da Crefisa para contratar jogadores em empréstimos e fizeram o clube assumir uma dívida de R$ 120 milhões com a empresa. Oposicionistas devem agora levar o assunto à Justiça. (Por Leandro Miranda)

TAS suspende pena que proíbe Atlético-MG de contratar

O Atlético-MG obteve uma vitória no Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) em relação à dívida com o Huachipato, do Chile, pela compra do meia Otero. A decisão da Fifa que impedia o Galo de atuar no mercado foi suspensa pelo tribunal internacional e um novo julgamento deve ocorrer apenas no início de 2019. No início de julho, os mineiros foram avisados sobre uma punição em caso de não-pagamento de um débito avaliado em 600 mil euros (R$ 2,79 mi na cotação atual) com o ex-clube do meia-atacante. A diretoria, contudo, obteve o efeito suspensivo da decisão no TAS em agosto.

Agora, a punição imposta pela Fifa fica suspensa até a data de um novo julgamento. A previsão é que haja uma audiência entre fevereiro e março de 2019, conforme apurado pela UOL De Primeira. O dia exato ainda não foi divulgado pelos envolvidos. O venezuelano de 25 anos ainda pertence ao Atlético, mas hoje defende o Al-Wehda, da Arábia Saudita, por empréstimo. (Por Thiago Fernandes)

Presidente do Flu ensaia reconciliação com "mecenas"

Destituído do cargo de vice-presidente de Projetos Especiais em junho de 2017, Pedro Antonio está se reaproximando do presidente Pedro Abad. Ainda que não haja nenhuma definição sobre um possível retorno à gestão, os dois vêm reatando os laços que ficaram estremecidos desde a saída do ex-dirigente da administração. Na última segunda, os dois ficaram reunidos por horas na sala da presidência. O antigo colaborador também ficou hospedado no mesmo hotel que serviu de base para o jogo diante do Defensor, em Montevidéu.

Peça-chave no tabuleiro político do Tricolor, Pedro Antonio foi o financiador do centro de treinamento do Flu, e o clube ainda deve alguns milhões de reais ao responsável pela obra que leva seu nome. O "mecenas tricolor" é um provável nome no pleito que ocorrerá no final de 2019. (Por Leo Burlá)

Grêmio: aditivo estendeu contrato com a Umbro até 2020

O Grêmio assinou, no ano passado, aditivo contratual que estendeu sua parceria com a Umbro. O vínculo inicial com a fornecedora de material esportivo era válido até dezembro de 2018, mas agora o compromisso vai até o final de 2020. A prorrogação gerou atualização nos valores.

Fornecedora do Grêmio desde 2015, a Umbro é elogiada pela boa relação e atendimento. A marca é parceira também na rádio oficial do clube, iniciativa que é vista como um dos diferenciais no escopo do contrato. Em setembro, o clube gaúcho e a empresa lançam novo modelo do terceiro uniforme. A atual peça, lançada em 2017, explora o tom azul escuro. (Por Jeremias Wernek)

Vasco tem negado pedido de suspensão de penhora

O desembargador Bernardo Moreira Garcez Neto, do Tribunal Regional, negou na última sexta-feira (17) o pedido do Vasco de suspensão da penhora de mais de R$ 1 milhão nas contas do clube e manteve a decisão que valida dívida do Cruzmaltino com o restaurante Espetto Carioca, que havia firmado um contrato de fornecimento de alimentos para funcionários e atletas.

A decisão da penhora havia sido dada pela juíza Leticia D' Aiuto de Moraes Ferreira Michelli, da 28ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. A empresa pretende agora discutir judicialmente uma possível quebra de contrato que prevê uma multa de R$ 2,5 milhões. O Espetto Carioca alega que trabalhou três meses sem receber. (Por Bruno Braz)