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R$ 48 mi? Em documento, Santos diz que ganhará bem menos por F. Anderson

Felipe Anderson estreia pelo West Ham com gol - Reuters/Adam Holt
Felipe Anderson estreia pelo West Ham com gol
Imagem: Reuters/Adam Holt

Do UOL, em Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Londres (ING)

10/10/2018 04h00

O valor que o Santos ganhará por Felipe Anderson deve ser bem menor do que os R$ 48 milhões inicialmente previstos pela venda da Lazio para o West  Ham. A De Primeira teve acesso a documentos do clube que relatam que as conversas com a Lazio giram em torno de 5,8 milhões de euros (cerca de R$ 25 milhões), sendo que metade dessa quantia teria que ser repassada à Doyen. Restariam aos cofres santistas 2,9 milhões de euros, valor equivalente a cerca de R$ 12,5 milhões na cotação atual. Os documentos, porém, não esclarecem se estão inclusos neste valor os 3% de mecanismo de solidariedade pelo Santos ser o clube formador do meia, o que pode elevar essa quantia para R$ 17 milhões.

Após ser anunciada a venda, o Santos previa receber 25% do lucro conseguido pela Lazio com a transação, além de 3% do mecanismo de solidariedade. Porém, conforme publicado pelo UOL Esporte, a diretoria do clube alvinegro descobriu após o negócio ser concretizado de que um acordo firmado pelos ex-presidentes Odílio Rodrigues e Luís Álvaro de Oliveira Ribeiro repassava para Doyen 50% do valor que seria pago pela Lazio pelo lucro da negociação. 

Além disso, pelos valores indicados pelo Santos no documento ao qual a De Primeira teve acesso, a transação de Felipe Anderson para o West  Ham foi por um valor mais baixo do que o noticiado. O meia teria sido vendido por cerca de 31 milhões de euros, 12 milhões a menos do que divulgou a mídia inglesa e italiana na época da venda. Além da Doyen exigir os 2,9 milhões de euros, boa parte do resto da quantia é alvo de tentativa de penhora do agente Giuliano Bertolucci, que emprestou dinheiro ao alvinegro e cobra de volta R$ 9 milhões. (Por Pedro Lopes)

Arábia "fechada" deixa seleção sem cartolas e patrocinadores

A dificuldade elevada em superar as burocracias para entrar na Arábia Saudita deixará a delegação brasileira mais enxuta para os jogos contra a seleção local e a Argentina, nos próximos dias 12 e 16, respectivamente. Apenas jogadores, comissão técnica e integrantes da diretoria de marketing estarão no país a partir da noite desta quarta-feira (10). Cartolas como o presidente da CBF, Coronel Nunes, o CEO da entidade, Rogério Caboclo, não viajarão para os dois jogos na Ásia. 

Somente o presidente da federação amazonense e chefe de delegação, Dissica Valério, viajará. Outra ausência sentida será a de patrocinadores. Nenhum representante de empresas parceiras da confederação marcará presença nas partidas. Alguns chegaram a prestigiar os treinos em Londres, mas não seguirão para as cidades sauditas de Riad e Jeddah. (Por Pedro Ivo Almeida)

Grêmio demonstra interesse em renovar com trio veterano

O Grêmio sinalizou a Léo Moura, Cícero e Douglas interesse de renovar, mas o acerto para permanência do trio vai ficar para mais adiante. Envolvido na semifinal da Copa Libertadores e brigando pelo topo de tabela do Campeonato Brasileiro, o clube gaúcho manifestou interesse de estender todos os vínculos que acabam em dezembro.

Em um futuro próximo, a ideia é buscar acordo sobre o tempo dos novos contratos. O item já foi alcançado na conversa com Jael e gerou impasse (o jogador pede mais dois anos de compromisso e o Grêmio oferece um). A negociação com o centroavante também será retomada perto do final do ano. (Por Jeremias Wernek)

Escala de funcionários e má fase impedem SP de abrir treino

Apesar dos insistentes pedidos da maior organizada do São Paulo, Independente, para que o clube abra o treino da próxima sexta-feira (12), a diretoria tricolor não deverá liberar a entrada de torcedores na atividade. A escala de funcionários por se tratar de um feriado e o momento ruim do time no Brasileiro, fator que pode gerar um ambiente desfavorável à reação na competição, pesam para a decisão.

Na última semana, torcedores chegaram a solicitar para acompanhar o trabalho do time na sexta-feira, um dia antes do clássico com o Palmeiras. O Tricolor não abriu os portões, pois pensou na segurança de todos. O departamento de futebol temia a possibilidade de um tumulto, por se tratar de um dia de semana e pela proximidade com o CT do arquirrival. (Por José Eduardo Martins)

Cruzeiro x Boca no Mineirão foi 2ª maior audiência da Fox

O Cruzeiro foi responsável pela segunda maior audiência da Copa Libertadores da América desde 2014. O empate por 1 a 1 com o Boca Juniors, da Argentina, transmitido apenas pela Fox  Sports no Brasil, foi assistido por 2,4 milhões de pessoas. O jogo se tornou o segundo de maior audiência na TV paga na Copa Libertadores desse ano, dentro do público-alvo dos canais esportivos de homens entre 18 e 49 anos.

Até o momento, o jogo com maior audiência foi entre Grêmio e Estudiantes, válido pela volta das oitavas de final do torneio continental. Na ocasião, 2,7 milhões de pessoas assistiram ao confronto. Os jogos são os de maiores audiências da competição na TV fechada desde que o Ibope ampliou a amostra em 2014. Se comparada à edição de 2017, a Copa Libertadores cresceu 37% no Fox Sports em audiência dentro do público-alvo do canal. (Por Thiago Fernandes)

Suspeitos de manipulação na PB "somem" de julgamento

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) iniciou na tarde de terça-feira o julgamento dos 20 denunciados pela "Operação Cartola", que investiga a participação de árbritros e dirigentes nem manipulação de resultados no futebol da Paraíba.

O único dos que têm direito de defesa que compareceu à sessão e prestou depoimento foi o juiz Francisco Carlos do Nascimento, o Chicão. O alagoano é acusado de ajudar na fraude do placar do clássico entre Campinense e Botafogo, clubes que também têm dirigentes sob suspeição. Por um pedido de vista do auditor Vanderson Maçullo, o julgamento foi suspenso. Ainda não há data para que o caso seja concluído, mas o auditor Felipe Bevilacqua pede o banimento definitivo de todos. (Por Leo Burlá)