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Conmebol e Concacaf tentam curar feridas após reeleição de Blatter

Ricardo Teixeira foi acusado de receber suborno em troca de votos, mas foi inocentado pela Fifa - Flávio Florido/UOL
Ricardo Teixeira foi acusado de receber suborno em troca de votos, mas foi inocentado pela Fifa Imagem: Flávio Florido/UOL

Das agências internacionais

Em Zurique (Suíça)

02/06/2011 08h58

Nesta quarta-feira, Joseph Blatter confirmou sua reeleição como presidente da Fifa e continuará no cargo por mais quatro anos. Para Conmebol e Concacaf, duas das confederações cujos membros se envolveram em suspeitas de participação em escândalos de corrupção, o momento é de tentar curar suas feridas.

David Triesman, ex-presidente da Federação Inglesa, acusou Nicolás Leóz (presidente da Conmebol), Jack Warner (presidente da Concacaf) e Ricardo Teixeira (presidente da CBF) de pedirem suborno em troca de votos na eleição de futuras sedes da Copa do Mundo. Nesta semana, a Fifa arquivou as denúncias contra eles por falta de provas.

Já Warner teve seu nome envolvido em outra polêmica. O dirigente também foi acusado de participar de um suposto esquema de compra de votos na eleição presidencial da Fifa. Ele foi suspenso de todas as atividades ligadas ao futebol, assim como Mohammed Bin Hammam – presidente da Confederação Asiática (AFC) e que concorreria com Blatter.

Membros da Conmebol adotaram uma postura de ataque aos ingleses. “A Inglaterra sabe que, a partir de 1974, com João Havelange e logo em seguida com Blatter, temos a sorte de todos os continentes estarem representados. Antes, jogavam apenas América do Sul e Europa. Parece que isto não agradou os ingleses e continua não agradando”, atacou.

Luis Chiriboga, presidente da Federação Equatoriana, seguiu a mesma linha. “Houve informações por parte de jornalistas alemães e ingleses que não apontam provas e isto não está correto”, afirmou.

Na Concacaf, o “tsunami” previsto por Warner sobre as denúncias de corrupção na Fifa atingiram ele mesmo. Lisle Austin assumiu a presidência da Concacaf de forma interina.