Mano testa dez armadores, mas elege 90min de Ganso como decisivos
Mano Menezes testou dez meias de armação desde que assumiu o comando da seleção brasileira, mas elegeu como intocável um jogador que esteve em campo apenas uma vez em sua equipe e que passou a maior parte dos últimos meses no departamento médico. Convocado pelo técnico para a Copa América na terça-feira mesmo sem estar atuando, Paulo Henrique Ganso vai ao torneio na Argentina como o intocável da atual geração, o especialista de uma função específica.
MEIAS TESTADOS POR MANO
PAULO HENRIQUE GANSO (Santos) |
HERNANES (Lazio) |
GIULIANO (Na época no Internacional) |
CARLOS EDUARDO (Rubin Kazan) |
PHILIPPE COUTINHO (Inter de Milão) |
DOUGLAS (Grêmio) |
RONALDINHO (Na época no Milan) |
THIAGO NEVES (Flamengo) |
RENATO AUGUSTO (Bayer Leverkusen) |
JADSON (Shakhtar Donetsk) |
Ganso atuou com Mano apenas na partida de estreia do treinador, em 10 de agosto de 2010, na vitória sobre os Estados Unidos em New Jersey. Naquele amistoso, o santista acertou a trave em um disparo de longe, fez o time andar e foi substituído por Jucilei no minuto final.
Depois disso, Ganso sofreu uma grave lesão no joelho e Mano, sem seu primeiro da lista entre os armadores, o técnico colocou em campo outros nove jogadores da mesma função. Entre novatos e nomes de passado na seleção, como Ronaldinho Gaúcho, ninguém convenceu a ponto de conseguiu preencher a lacuna deixada pelo santista.
Por isso, Mano Menezes esperou até o último instante pela recuperação de Ganso, agora de uma lesão muscular, para fechar o grupo da Copa América. Depois de atuações de pouco brilho no setor nos amistosos contra Holanda e Romênia, o treinador se viu diante da pressão de apostar em um jogador de histórico médico recente dos mais complicados.
“Ele só atuou com a gente na nossa estreia, uma partida apenas, contra os Estados Unidos. É pouco, mas mesmo assim penso que ele é o jogador que reúne o maior número de detalhes a favor, o mais completo para essa função, de armar a equipe dessa maneira que pensamos”, disse Mano após a vitória sobre a Romênia no Pacaembu.
Durante a mais recente recuperação de Ganso, o departamento médico da seleção, chefiado por José Luiz Runco, ouviu os colegas de área do Santos em algumas oportunidades. A última delas na terça, horas antes da definição da lista para a Copa América.
A jovem estrela do Santos voltou a jogar em 12 de março, contra o Botafogo de Ribeirão Preto, seis meses depois de lesionar gravemente o joelho esquerdo. Ganso sofreria uma nova contusão em 8 de maio, desta vez muscular na perna direita, no primeiro jogo da final do Paulista contra o Corinthians.
A expectativa é que Ganso volte a jogar pelo Santos na decisão da Libertadores. A previsão mais realista é que o meia dispute apenas a partida de volta da decisão com o Peñarol, no dia 22 de junho, no Pacaembu. Mano confia que o santista recupere as condições ideais de jogo até a estreia na Copa América.
“Para jogar esse segundo jogo da final, o Ganso terá que treinar forte pelo menos uns dez dias. Depois disso, até a nossa estreia na Copa América, mais uns dez dias. Acho que será o tempo necessário de ele estar em condições”, afirmou o treinador pouco depois de anunciar seu lista para competição.
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