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Polícia Civil considera Edmundo foragido e caça ex-jogador no Rio de Janeiro

Marlos Bittencourt

No Rio de Janeiro

15/06/2011 15h26

A Divisão de Capturas da Polícia Interestadual (Polinter) colocou cinco equipes na rua à procura do ex-jogador Edmundo, atual comentarista da TV Bandeirantes. Cerca de 15 policiais, chefiados pelo delegado Rafael Willis, titular da delegacia, estão vasculhando quatro endereços na zona sul do Rio de Janeiro, todos supostamente do procurado. A Polícia já considera Edmundo foragido da Justiça.

O pedido de prisão de Edmundo foi expedido pelo juiz Carlos Eduardo Carvalho de Figueiredo, da Vara de Execuções Penais (VEP), na noite da última terça-feira. O advogado do ex-jogador, Arthur Lavigne, tenta dar entrada num pedido de habeas corpus para evitar a prisão de seu cliente. Lavigne está com os telefones celulares desligados e até os secretários do seu escritório dizem não saber onde encontrá-lo.

Caso seja preso ou se entregue à Polícia Civil, Edmundo passará por um processo de triagem para depois ser encaminhado ao sistema prisional. Como a Polinter não é mais concentradora de presos, não se sabe, ainda, para onde o ex-jogador será encaminhado. No início da tarde desta quarta-feira o Tribunal de Justiça do Rio designou um oficial de Justiça para entregar à Polinter o mandado de prisão do ex-jogador.

Edmundo é acusado de homicídio culposo e já havia sido condenado a quatro anos e meio de prisão em 1999, em regime semi-aberto, mas ainda respondia em liberdade. O acidente ocorreu na Lagoa, Zona Sul do Rio, na madrugada do dia 2 de dezembro de 1995.

A batida de carro resultou nas mortes de Joana Maria Martins Couto, Carlos Frederico Britis Tinoco e Alessandra Cristini Pericier Perrota. Ainda ficaram feridas Roberta Rodrigues de Barros Campos, Débora Ferreira da Silva e Natascha Marinho Ketzer.