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Palmeiras ganha na Justiça e tem direito a receber R$ 40 mi de Corinthians e Ituano

Lateral-direito Rogério (direita) participa de treino do Corinthians em 2000 ao lado de Djair e Sheidt  - Jarbas Oliveira/Folha Imagem
Lateral-direito Rogério (direita) participa de treino do Corinthians em 2000 ao lado de Djair e Sheidt Imagem: Jarbas Oliveira/Folha Imagem

Luiza Oliveira

Em São Paulo

26/07/2011 19h45

O Palmeiras passa por problemas financeiros, mas terá um alento para sair do vermelho e ficar com a situação mais tranquila. O clube ganhou duas causas no Tribunal de Justiça contra clubes rivais, Corinthians e Ituano, e terá direito a cerca de R$40 milhões.

Já na próxima segunda-feira, o Palmeiras poderá engordar seu cofre com R$34 milhões. Isso graças a  uma briga com Corinthians que vem se estendendo desde 2000, quando o lateral-direito Rogério se transferiu para o clube do Parque São Jorge.

Na época, ainda valia a lei do passe e o Corinthians deveria pagar R$16 milhões pela contratação. Mas se apoiou em uma decisão da Justiça Trabalhista em favor de Rogério (alegando que o trabalhador não pode ser impedido de exercer sua função) e não cumpriu a obrigação.

Com o processo já em execução, o Palmeiras apenas aguarda o pagamento, que tem como prazo final o dia 1º de agosto, e diz não ter preocupação com um possível calote.

“Se não pagarem, existe o pedido de penhora online. Ter dinheiro ou não, é o que menos preocupa. Pode até não ter dinheiro, mas o clube tem créditos a receber e isso já ficaria comprometido”, explicou o responsável pelo departamento jurídico do Palmeiras Piraci Ubiratan de Oliveira Junior.

Nesta terça-feira, o Palestra Itália teve mais uma boa notícia. O departamento jurídico, comandado pelo advogado Pedro Renzo, ganhou outra causa junto ao Tribunal de Justiça de São Paulo, no valor de R$ 6 milhões que deverá ser pago pelo Ituano.

O caso é bem semelhante ao de Rogério. Em 2002, o time do interior de São Paulo contratou o atacante Basílio que tinha passe vinculado ao Palmeiras. Dessa forma, deveria honrar com R$ 2 milhões na época, mas também preferiu se ater à liberação da Justiça Trabalhista. Agora terá que pagar o valor corrigido. “O Pedro Renzo fez uma sustentação oral brilhante. Conseguimos a vitória por unanimidade”, comemorou Antônio Carlos Corcione sócio do advogado.