Topo

Adriano diz que "cresceu como homem" após lesões e destaca apoio de Ronaldo

Confirmado para a reserva no domingo contra o Atlético-GO, Adriano se diverte no treino - Adriano Vizoni/Folhapress
Confirmado para a reserva no domingo contra o Atlético-GO, Adriano se diverte no treino Imagem: Adriano Vizoni/Folhapress

Carlos Padeiro

Em São Paulo

07/10/2011 19h33

Jogador problema por onde passou, Adriano afirmou na noite desta sexta-feira, dois dias antes da sua estreia pelo Corinthians, que o sofrimento que passou ao ser submetido a duas cirurgias em 2011 fez com que ele refletisse seu comportamento fora de campo.

MAIS SOBRE A VOLTA DO IMPERADOR

Médico diz que Adriano está 3 kg acima de seu peso ideal e suporta de 30 a 45 min Veja aqui
Adriano revela insegurança e pede calma: "Não tenho condição de fazer o que fazia antes" Leia
Liedson desfalca estreia de Adriano e corre o risco de não encarar o Botafogo na 4ª Confira

“Passei a me cuidar melhor, me deu uma capacidade grande de poder crescer como homem. Foi uma coisa que se acontecesse há quatro anos eu não aguentaria e pediria para parar de jogar. Isso tudo me serviu de exemplo. Ja errei bastante, e serviu para me tranquilizar naquilo que estava fazendo fora e dentro de campo”, declarou, durante a sua primeira entrevista coletiva, quase seis meses após uma grave ruptura no tendão calcâneo do pé esquerdo.

Apesar do discurso, durante o seu período de recuperação, o Imperador faltou a um treinamento, fato que irritou o presidente Andrés Sanchez. Na ocasião, o mandatário prometeu multar o atacante em 10% do seu salário e rescindir seu vínculo em caso de novas faltas.

Adriano, que em 2009 chegou a falar em largar o futebol por problemas de depressão, destacou o apoio de sua família para superar as contusões (em janeiro ele fraturou o úmero, quando defendia a Roma). Citou ainda o contato com Ronaldo, principal responsável por ele ter sido contratado pelo Corinthians.

“Há um tempo, eu queria dar um tempo no futebol, era um momento difícil, mas hoje sei o que é uma dificuldade para voltar a jogar. O incentivo vem da minha mãe, da minha família, filhos e amigos. Foi difícil para mim tentar voltar a sorrir no começo. Quando fiz a segunda operação fiquei bastante triste, mas o apoio da minha família e da minha namorada me fortaleceu bastante. Vi que dependia só de mim”, comentou.

“O Ronaldo me ajudou também, porque ele passou por essa situação, de ficar muito tempo parado e deu a volta por cima. Percebi que seria um desperdício se eu desanimasse”, acrescentou o camisa 10 alvinegro, que reforçará o banco de reservas do Corinthians contra o Atlético-GO, no domingo, às 18h, e deve atuar durante os 20 minutos finais do confronto válido pela 28ª rodada do Brasileiro.