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Adriano revela insegurança e pede calma: "Não tenho condição de fazer o que fazia antes"

Adriano gesticula em treino desta sexta, quando foi confirmado para a reserva domingo - Adriano Vizoni/Folhapress
Adriano gesticula em treino desta sexta, quando foi confirmado para a reserva domingo Imagem: Adriano Vizoni/Folhapress

Carlos Padeiro

Em São Paulo

07/10/2011 19h04

Agora é oficial. Adriano reforçará o banco de reservas do Corinthians na partida de domingo, às 18h, no Pacaembu, contra o Atlético-GO e entrará nos minutos finais do segundo tempo.

Quase seis meses depois de uma delicada cirurgia por conta de uma ruptura no tendão calcâneo do pé esquerdo, o centroavante de 29 anos pede calma à torcida e admite limitação em alguns movimentos.

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“Peço para a torcida dar força aos meus companheiros, empatando ou perdendo o jogo sei que o torcedor vai me pedir, é normal, mas peço um pouco de calma, até porque não tenho condição ainda de fazer o que fazia antes, não estou preparado 100%”, declarou o Imperador, na noite desta sexta-feira, durante entrevista coletiva no CT Joaquim Grava.

“A insegurança ainda é grande, comecei a treinar faz duas semanas com o grupo, não fazia certo tipo de movimento. Tenho dificuldade no arranque, falta fortalecer o tornozelo, não consigo fazer todos os movimentos certos. Tenho um problema no tornozelo antigo, dificuldade nos movimentos”, completou.

O atacante carioca revelou que, na conversa com Tite no vestiário, o treinador pediu para que ele fique na área para finalizar, seu ponto forte.

“Prefiro jogar no segundo tempo, faltando 20 minutos para acabar o jogo. Estou aqui porque o Tite não tem essa opção e posso ajudar bastante. Tecnicamente melhorei muito, com trabalhos de finalização e cabeceio”, observou.

O Imperador indicou que atingirá uma condição física melhor no final de outubro. “Não jogo duas ou três partidas seguidas há muito tempo. Acho que depois de três ou quatro jogos posso desempenhar meu melhor. Falta uma semana e meia, duas, para eu trabalhar bem.”