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João Vítor não entra com representação contra agressores

João Vítor foi agredido por torcedores do Palmeiras nesta terça na Rua Turiassu - Rubens Cavallari/Folhapress
João Vítor foi agredido por torcedores do Palmeiras nesta terça na Rua Turiassu Imagem: Rubens Cavallari/Folhapress

Renan Prates

Em São Paulo

12/10/2011 11h32

O volante do Palmeiras, João Vítor, não quis entrar com representação criminal contra os torcedores que o agrediram nesta terça-feira na rua Turiassu (zona Oeste de São Paulo), na frente da loja oficial do clube, segundo informações do Boletim de Ocorrência divulgadas pela assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública.

CONFIRA COMO FOI A AGRESSÃO AO VOLANTE DO PALMEIRAS

Ainda segundo a assessoria, se o volante palmeirense não entrar com representação criminal, a polícia não terá como dar prosseguimento ao caso. Mas João Vítor pode mudar de ideia e fazer com que a investigação continue.

“O boletim de ocorrência foi registrado como lesão corporal e injúria. Naquele momento, nem jogador nem o rapaz de 29 anos manifestaram interesse em representar contra o outro”, explicou um trecho do Boletim lavrado às 23h28 do dia 11.

O “rapaz de 29 anos” citado no Boletim foi quem João Vítor acusou de ter iniciado toda a confusão que terminou na sua agressão. Segundo o volante, ele foi ofendido e teve seu carro chutado. “O cunhado e o amigo desceram do veiculo para tentar ajudar o atleta. Nesse momento, o rapaz foi agredido, e eles se defenderam”, explicou o jogador.

O suposto agressor se defendeu das acusações de João Vítor e deu a sua versão sobre o caso. De acordo com as informações do Boletim, o rapaz disse que foi cobrar o jogador, que estava em um carro importado, mas não desempenhava um bom futebol. Ele negou ter chutado o veiculo e disse que quem iniciou as agressões foram os amigos do atleta.