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Sócrates revela planos na música, rejeita transplante e diz: "não bebo e fumo pouco"

"Estou muito longe do transplante, mas não quer dizer que não se torne uma necessidade no futuro" - JOÃO QUESADO/Divulgação
"Estou muito longe do transplante, mas não quer dizer que não se torne uma necessidade no futuro" Imagem: JOÃO QUESADO/Divulgação

Do UOL Esporte

Em São Paulo

17/10/2011 16h34

Um mês depois de ficar internado em estado grave na UTI do hospital Albert Einstein, em virtude de uma crise de cirrose com sangramento no esôfago, o ex-jogador Sócrates afirmou que dificilmente será submetido a um transplante de fígado.

Convidado do programa Arena Sportv, na tarde desta segunda-feira, o Doutor assegurou que não consome mais bebidas alcoólicas. Revelou ainda seus planos para o futuro, que envolvem a composição de músicas sobre futebol e um programa na televisão sobre as consequências da realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas no Brasil.

“Não bebo e fumo muito pouco”, respondeu, ao ser questionado sobre os vícios. “Nunca tive a dependência química em relação ao cigarro e à bebida, essa é uma grande vantagem. Tive o vício de viver o tempo todo com isso, mas é diferente de quem tem uma necessidade química.”

Sobre a possibilidade de ser submetido a um transplante, o ex-capitão da seleção brasileira afirmou:

“Estou muito longe do transplante, mas isso não quer dizer que não se torne uma necessidade no futuro. A tendência contraria o transplante. A ideia é fazer uma regeneração hepática para ter o órgão zerado. Não tenho perfil para isso e existem até contra-indicações para o meu caso.”

Sócrates contou que trabalhará ao lado dos cantores Fagner e Zeca Baleiro em um álbum com músicas sobre o futebol.

“Estou com mil projetos. Junto ao Fagner e ao Zeca Baleiro estamos montando um disco, DVD e shows para 2013. A música tem muito a ver com futebol, vamos compor juntos, pegar outras obras passadas. Tenho um projeto na TV para acompanhar o que ocorre no país, as transformações que esperamos que ocorram para a Copa e a Olimpíada, não de estádios novos, mas de infra-estrutura, melhorias na saúde e educação. E ainda tem o ‘Doutorzinho’, voltado para o público infanto-juvenil. Projeto é o que não falta, é só colocar em pratica”, finalizou.