Presidente lembra a palavra mais marcante das negociações com Barça e Real: "no"
Um dos grandes responsáveis por convencer Neymar a permanecer no Brasil e assinar o contrato com o Santos até 2014, com um salário de R$ 3 milhões, foi o presidente do clube Luís Álvaro de Oliveira Ribeiro. O dirigente foi persistente ao resistir às altas ofertas de Barcelona e Real Madrid e revelou que sempre começava as conversas com os clubes com o “não” em mente.
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“Ambos fizeram propostas e o Santos se recusou a vender. Sempre dizia uma palavra muito simples em espanhol, de duas letras: ‘no’. Hoje falei com os presidentes do dois clubes. Dei a notícia de que o Neymar ficaria e fui absolutamente respeitado”, disse Ribeiro à ESPN Brasil.
Para persuadir o atacante a não ir à Espanha o dirigente foi motivado pelo diferencial que o craque apresenta no mercado do futebol e a possibilidade de ajudar o time a crescer mais ainda no cenário nacional.
“Quando você anuncia um produto, tem que encontrar um diferencial competitivo. Ele tem um diferencial único, que o Cristiano Ronaldo e o Messi não têm. O Ronaldo é português, o Messi argentino e os dois jogam no Campeonato Espanhol. O Neymar joga no Brasil e está entre os 23 melhores do mundo sem jogar na Europa. Ele recolocou o Santos no centro do cenário nacional”.
Ribeiro relembrou os cinco meses de negociações para convencer Neymar e seu pai a ficarem e recusarem as ofertas dos poderosos Real e Barça. “Nos últimos cinco meses trabalhamos para convencer o jogador e o pai de que a permanência no país seria benéfica, que iríamos transformar o ídolo em mito. Ele está jogando na casa dele, perto da família e do filho dele. Tudo isso influenciou para que ficasse no Brasil ”, lembrou.
No final ele ainda brincou com o status de Neymar no futebol mundial e elevou ainda mais a moral do craque: “Cristiano Ronaldo seria uma ótima opção para a reserva”.
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