PM dono da arma não será indiciado por "Caso Adriano", diz Polícia Civil
O dono da arma que disparou no carro do jogador Adriano, no último sábado, não será indiciado. De acordo com a assessoria da Polícia Civil, Julio Cesar Barros de Oliveira não precisará responder ao crime de omissão de cautela porque Adriene Cyrillo admitiu, durante acareação, que pegou a arma à revelia e acabou disparando em sua própria mão esquerda.
Já a assessoria da Polícia Militar confirmou que, mesmo reformado, o segurança particular do atacante do Corinthians terá que responder a sindicância interna pelo "Caso Adriano". O objetivo da PM é apurar se houve negligência no manuseio da arma na madrugada do último dia 24.
Por sua vez, pelo fato de ter admitido ser a autora do disparo, Adriene também não responderá ao crime de denunciação caluniosa por ter mentido ao garantir que Adriano havia dado o disparo.
Apesar da confissão por parte de Adriene, o caso, que teve início na madrugada do dia 23 para 24 de dezembro, ainda não está próximo de ser encerrado. O Ministério Público ainda analisará o relatório de investigação, feito pelo delegado Fernando Reis, e decidirá se o processo será arquivado ou se uma denúncia será apresentada.
Outro passo é aguardar o resultado do exame residuográfico realizado por Adriano e Adriene. O teste pode apontar a presença de pólvora na mão de um dos dois. A prova tem prazo de um mês para ficar pronta.
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