Juninho usa exemplos de Neymar e Messi para Vasco tirar a 'faca do pescoço' na Libertadores
Próximo de completar 37 anos, Juninho é ídolo do Vasco e um estudioso do futebol. Durante anos fora do país, o camisa 8 observou a evolução do esporte na América do Sul, e projeta uma Libertadores difícil para o time de São Januário em razão da tabela e qualidade dos jogadores adversários.
Animado, Juninho se junta ao Vasco em Atibaia, mas não promete o título da Copa Libertadores em 2012
Ídolo do Vasco, Juninho chegou na madrugada desta terça-feira a Atibaia, interior de São Paulo, cidade sede da pré-temporada do clube. Dois quilos mais magro, o camisa 8 iniciou os trabalhos cinco dias após a reapresentação debaixo de muita chuva, porém, com vontade de sobra.
O “Reizinho” procurou passar os exemplos de dois craques, Neymar e Messi, para alertar sobre a necessidade de se preparar em alto nível e superar os obstáculos após anos sem disputar o principal torneio do continente.
“O que vi depois de 10 anos é que os times brasileiros sempre foram favoritos, mas jogando a Sul-Americana percebi que essa diferença praticamente não existe mais. O futebol evoluiu na América do Sul como um todo. Você vê jogadores chilenos, caso do Vargas, sendo transferido por mais de R$ 10 milhões, e preferido antes dos brasileiros. É uma qualidade muito grande. Estão disputando o mercado de igual para igual. Na Libertadores do ano passado, todos os brasileiros caíram nas oitavas, mas felizmente o Santos teve o Neymar para resolver. O talento individual fez a diferença”, afirmou, acrescentando.
“É lógico que não é somente isso, mas todo o conjunto precisa funcionar para que no momento certo alguém se destaque e ajude fazendo um gol decisivo como sempre acontece nas grandes conquistas. Todo mundo cita o time do Barcelona. Falam do Messi, o melhor jogador do mundo, mas tem todo um conjunto em volta dele para conseguir o sucesso. O coletivo também precisa sempre funcionar”, completou.
A tabela do Vasco na Libertadores não desceu na garganta do ídolo vascaíno. O fato de os dois primeiros jogos serem realizados em casa incomodou Juninho, que esperava uma divisão mais justa.
“Já começamos a competição com a faca no pescoço e temos a obrigação de vencer. A maior dificuldade é a tabela. Vamos fazer os dois primeiros jogos sem ainda estar no melhor da forma. Ainda temos que fazer os dois últimos jogos fora de casa, e na Libertadores sempre é muito difícil vencer no campo do adversário”, encerrou.
No dia 22 de janeiro, o time faz a sua primeira partida oficial do ano contra o Americano, no estádio Moacyrzão, em Macaé, pelo Campeonato Carioca. A estreia na Libertadores será no dia 8 de fevereiro, contra o Nacional, do Uruguai, em São Januário.
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