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Sanchez diz que vai proibir cultos religiosos coletivos em concentração da seleção brasileira

Andrés Sanchez participa de sabatina Folha/UOL em São Paulo - Leandro Moraes/UOL
Andrés Sanchez participa de sabatina Folha/UOL em São Paulo Imagem: Leandro Moraes/UOL

Do UOL, em São Paulo

06/02/2012 19h46

O presidente licenciado do Corinthians e atual diretor de seleções da CBF, Andrés Sanchez, afirmou nesta segunda-feira, em sabatina promovida pelo jornal Folha de S.Paulo e pelo UOL, que não vai mais permitir cultos religiosos coletivos nas concentrações que antecedem os jogos da seleção brasileira de futebol. 

Ele (Ricardo Teixeira) já está há um bom tempo no cargo. Quero acreditar que saia em 2015

"Culto, não vai ter. Se quiser, vai rezar no seu quarto", sentenciou o cartola. Segundo ele, que afirma ser contra a concentração, apesar de julgá-la necessária, cada um pode fazer o que quiser, desde que não interfira na concentração dos demais.

Em 2010, uma matéria do jornal Folha de S.Paulo revelou que na Copa do Mundo de África do Sul o então auxiliar técnico Jorginho organizava cerimônias ecumênicas na concentração brasileira. A informação foi negada pelo treinador em comunicado oficial.

Sanchez aproveitou a oportunidade para dizer que, em cada época, encontram um fator para criticar dentro das concentrações. "Antigamente, eram as mulheres. Depois, veio o baralho, e depois a religião. Hoje, tem a internet", se defendeu o cartola. 

"Os jogadores se trancam (nos quartos), ficam com o Ipad (computador tablet), pelo amor de Deus o que fazem por lá. Mas pode fazer o que quiser na concentração, desde que não atrapalhe o próximo", complementou.