Clima ameno na eleição corintiana é quebrado com protesto de torcida organizada

Enquanto sócios corintianos depositavam seus votos nas urnas instaladas no ginásio do clube, no Parque São Jorge, na eleição para o novo presidente do Corinthians, correligionários dos dois candidatos, Mario Gobbi, da situação, e Paulo Garcia, opositor, tentavam as últimas cartadas para tentar convencer os indecisos e também ganhar novos votos.

O clima ameno que tomava conta das alamedas do clube foi quebrado com um protesto realizado por uma das torcidas organizadas do Corinthians. Cerca de 20 membros marcaram presença e, com faixas e bandeiras, cobraram e criticaram tanto Gobbi como Garcia.

O primeiro foi criticado por opinar de forma favorável com relação à camisa roxa, utilizada em anos anteriores. “Mario Gobbi, preste atenção. Alvinegro é a cor do Coringão”. Enquanto o opositor foi criticado por ter declarado recentemente que não considerava o Mundial de Clubes de 2000 como um título mundial legítimo, já que o clube disputou o torneio sem ser campeão da Libertadores. 

Os conselheiros alvinegros corintianos também foram lembrados no protesto. Uma faixa pedia que eles "ajudassem o Corinthians" e passassem a pagar seus ingressos para assistir os jogos do time. 

Nas imediações do Parque São Jorge, no entanto, o clima é bem tranquilo. Dois carros de som, um de cada candidato, enaltecem os feitos de cada um. O veículo que faz campanha para Mario Gobbi transmitia repetidamente uma mensagem do presidente licenciado Andrés Sanchez, dizendo os feitos de sua gestão e pedindo voto para seu candidato. Além disso, correligionários distribuem lembranças de cada concorrente aos sócios e torcedores. 

Como em toda eleição, as pesquisas de boca de urna também tomam são assunto. A última, divulgada por pessoas ligadas ao candidato oposicionista Paulo Garcia, dá vantagem de 170 votos sobre Gobbi. O resultado oficial está previsto para ser divulgado por volta das 20h. 

*Atualizado às 14h49