Neto virou conselheiro do Corinthians; relembre jornalistas com cargos em clubes
Neto, que apesar de não ser formado em jornalismo é comentarista e apresentador do programa SP Acontece, na TV Bandeirantes, agora também é conselheiro do Corinthians. O ex-jogador, ídolo do clube, foi eleito com a chapa de Mario Gobbi no último sábado, e poderá participar decisivamente da política alvinegra.
Por isso, o UOL Esporte resolveu lembrar outros casos do tipo, em que jornalistas esportivos assumiram funções em clubes de futebol. Veja abaixo alguns desses casos, como o de Milton Neves, conselheiro do Santos.
CONFIRA SEIS CASOS DE JORNALISTAS QUE ASSUMIRAM CARGOS EM CLUBES
Neto O “craque”, como ele se auto intitula, já jogou nos quatro grandes clubes de São Paulo, mas foi no Corinthians que ele virou ídolo. Campeão brasileiro de 1990, ele é torcedor declarado do clube alvinegro e é sempre acusado de favorecer a equipe em seus comentários em diversos programas da Band. Agora, sua ligação virou oficial. Amigo do ex-presidente Andrés Sanchez, o ex-jogador foi eleito no último sábado para a nova formação do Conselho do Corinthians. Não é a primeira experiência de Neto no futebol. Antes de trabalhar na TV, ele chegou a ser dirigente do Guarani, clube que o revelou. | |
Milton Neves O famoso apresentador nunca escondeu que é torcedor do Santos desde criança. Fascinado por Pelé, ele sempre tratou a “preferência” que tem com bom humor em seus comentários, mas também sofreu com torcedores que o acusam de ser parcial. Fora de campo, Milton Neves, assim como Neto, também pode interferir na política santista. O jornalista é membro do Conselho Deliberativo do clube e tem uma relação próxima com a direção santista. | |
Apolinho Washington Rodrigues, o Apolinho, é um famoso comentarista carioca, que atua nas rádios locais desde a década de 1960. Em 1995, o flamenguista assumido foi convidado pelo então presidente Kleber Leite a assumir o cargo de técnico do time, então estrelado por Romário e Edmundo. A ideia não deu muito certo e o clube não conseguiu nada além do vice-campeonato da Super Copa dos Campeões da Libertadores, e Apolinho saiu no fim do ano. Três anos depois, ele ainda teria uma passagem rápida como diretor-técnico antes de voltar ao trabalho na rádio, onde permanece até hoje. | |
João Saldanha Um dos personagens mais importantes da história do futebol brasileiro, João Saldanha chegou a jogar profissionalmente pelo Botafogo. Sem sucesso, virou jornalista e tornou-se conhecido pelo ímpeto crítico, que lhe valeu o apelido de João Sem Medo. Mesmo sem experiência, foi treinador do mesmo Botafogo e chegou a conquistar o Campeonato Estadual. No fim da década de 1960, foi comandar a seleção brasileira, e saiu dando lugar a Zagallo após discordar do ditador Médici quanto à convocação de Dadá Maravilha à Copa do Mundo de 1970. | |
Kleber Leite Os mais novos nem devem saber, mas Kleber Leite, sempre às voltas com a política do Flamengo, já foi jornalista. Ele trabalhou como repórter da Rádio Globo no Rio de Janeiro com sucesso até abandonar a profissão para entrar no ramo da publicidade esportiva. Em 1994, ele foi eleito presidente do clube rubro-negro pela primeira vez, quando contratou, entre outros, Romário e Edmundo. Após uma saída turbulenta, ele voltaria ao Flamengo em 2005, como vice de futebol, cargo que ocupou até meados de 2009. Próximo de Ricardo Teixeira, ele ainda foi o candidato da CBF à presidência do Clube dos 13 em 2010. | |
José Calil Santista assumido, José Calil trabalhava em rádios de São Paulo e comentava a Série B na Rede TV! quando decidiu virar dirigente. Ele tornou-se gerente de futebol do Grêmio Barueri, clube que estava em ascensão e atingiu a primeira divisão do Brasileirão. Durante a sua gestão, o Barueri chegou a trocar de cidade e ele tornou-se secretário de esportes da Prefeitura. Há poucos meses, ele abandonou a função e voltou a trabalhar como comentarista em uma rádio paulista e participando de programas de TV. |
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