Ricardo Teixeira retorna ao Brasil e reassume presidência da CBF
Depois de uma longa licença e de especulações sobre sua renúncia, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, está de volta ao Brasil e ao trabalho. O dirigente retomou nesta segunda-feira seu posto no comando da confederação e, inclusive, já despachou em seu gabinete, no Rio de Janeiro.
No seu primeiro dia de trabalho depois de mais de dois meses de afastamento, Teixeira assinou uma resolução suspendendo outra, que anulou a eleição da Federação Piauiense de Futebol. O texto foi publicado no site da CBF.
De acordo com a confederação, Teixeira retomou sua agenda normal de compromissos, assim como já havia sido anunciado antes do Carnaval. Na próxima quarta-feira, ele participa da assembleia-geral da CBF. O dirigente deve liderar uma reforma do estatuto da entidade no encontro.
A assembleia é uma reação do presidente da CBF à movimentação de alguns dirigentes de federações estaduais desde que os indícios de sua renúncia se tornaram mais fortes. Os rebeldes chegaram a marcar um encontro informal para o mesmo dia da assembleia, mas tiveram de voltar atrás justamente por conta da convocação de Teixeira.
Em um primeiro momento, o encontro seria para que o presidente da CBF explicasse os boatos sobre a sua renúncia. Segundo o Blog do Perrone, no entanto, os rebeldes dizem que Teixeira fez questão de incluir as possíveis mudanças estatutárias na pauta da assembleia. Eles acreditam que o cartola vá tirar do estatuto as possíveis brechas que permitiriam a eles impedir a ascensão de José Maria Marin.
Vice-presidente mais velho da entidade e ligado à Federação Paulista de Futebol, Marin substituiria Teixeira caso este deixasse o cargo. O acúmulo de poder em cartolas paulistas incomodou os outros caciques estaduais, que ensaiaram uma rebelião.
Na última quinta, o Blog do Perrone divulgou que os presidentes rebeldes pediram uma reunião com Teixeira na terça, um dia antes da assembleia. A ideia é cobrar mais atenção do cartola, que não teria avisado a todos sobre seus planos de renúncia. Caso um acordo entre as partes seja fechado, a possível rebelião pode terminar em pizza.
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