Presidente do Fla se diz 'chocada' com saída de Teixeira e pede organização no Brasileirão

A presidente do Flamengo, Patrícia Amorim, revelou surpresa e espanto nesta segunda-feira após saber da renúncia de Ricardo Teixeira à presidência da CBF. A cartola, única mulher a dirigir um clube no Brasil, disse não esperar a saída do cartola.

“Sinceramente, ainda nem sei muito o que falar. Fiquei sabendo agora por vocês”, disse a presidente a alguns jornalistas. “Estou chocada. Apesar de tudo que vinham falando, eu não esperava essa saída dele agora. É realmente surpreendente”.

Sem citar as obras da Copa do Mundo ou as denúncias sobre corrupção no futebol brasileiro, Patrícia revelou que sua maior preocupação diante da mudança de comando da CBF é com o Campeonato Nacional.

“Espero que respeitem o Estatuto, encaminhem o futuro da CBF da maneira mais democrática e não prejudiquem a organização do Campeonato Brasileiro. Vamos aguardar”, concluiu a presidente rubro-negra.

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Outro presidente de clube carioca, Roberto Dinamite, deu uma declaração mais ponderada e pediu compromisso com o futebol. "Ninguém é insubstituível. Acho que o Ricardo deu a sua contribuição. É um direito dele. Agora é um momento de diálogo. Sempre vamos seguir buscando os interesses do clubes", disse o mandatário do Vasco. "Temos que discutir de forma coletiva. O Ricardo acertou, errou, mas o caminho precisa seguir. Temos que ter o compromisso com o futebol brasileiro mais do que nunca agora".

A renúncia de Ricardo Teixeira à presidência da CBF foi anunciada nesta segunda-feira pelo novo comandante da entidade, José Maria Marin, que, a princípio, assumiria o cargo apenas interinamente. Teixeira deixa o comando da CBF após 23 anos e a apenas dois da Copa do Mundo de 2014.

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*Atualizada às 14h07