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XV de Piracicaba traz 'nova Marta' colombiana e mira domínio no futebol feminino

Yoreli em 3 imagens. Aos 18 anos, promessa chega indicada por Freddy Rincón - Montagem com fotos Divulgação e Getty Images
Yoreli em 3 imagens. Aos 18 anos, promessa chega indicada por Freddy Rincón Imagem: Montagem com fotos Divulgação e Getty Images

Bruno Thadeu

Do UOL, em São Paulo

15/03/2012 06h00

O XV de Piracicaba pretende ter o domínio do futebol feminino no país e aproveitar a lacuna deixada pelo Santos, que encerrou as atividades com as Sereias da Vila. O clube do interior se reforçou com atletas da seleção brasileira, mas tem como maior trunfo uma colombiana de apenas 18 anos: a meia Yoreli Rincón, um dos destaques da Copa do Mundo sub-20 e apontada como a “Nova Marta”.

  • Assessoria de Imprensa/XV de Piracicaba

    Meia quer conhecer Marta, sua principal referência

Yoreli é tratada pela Fifa como uma das maiores promessas do futebol feminino, apontando semelhanças com Marta.

O gol marcado pela colombiana contra a Suécia na Copa do Mundo sub-20 da Alemanha foi eleito pela entidade como o mais bonito da competição.

Recém chegada a Piracicaba por indicação do ex-jogador Freddy Rincon, Yoreli não quer ser vista como a “nova Marta”.

“Não sou a Marta. Quero seguir o meu caminho. Creio que Marta está acima de todas jogadoras. Gosto muito dela, não conheço pessoalmente. Vou me sacrificar para fazer o melhor aqui no Brasil”, disse Yoreli ao UOL Esporte.

O técnico do feminino do XV, Marcelo Frigério, disse que a "Marta Colombiana" tem função diferente em relação à estrela brasileira.

“Ela chegou ao XV conhecida como "Nova Marta". Esperamos que ela possa mostrar sua habilidade. A Marta é mais meia-atacante. A Yoreli é mais meia armadora. Ela tem muita qualidade”, elogiou o técnico do time feminino do XV, Marcelo Frigério.

COLOMBIANA VISTA COMO 'NOVA MARTA' FAZ BELO GOL NO MUNDIAL SUB-20

Tímida, Yoreli conta que sua adaptação ao Brasil está sendo tranquila. Ela está no país há pouco mais de duas semanas. Sua estreia como “Quinzete” (como são chamadas as atletas do XV) em jogos oficiais deve ocorrer em abril.

“As pessoas são muito pacientes comigo aqui. São muito amigas. Estou me sentindo muito bem no Brasil. Quero crescer como jogadora aqui no Brasil”, diz a meia, que firmou contrato por um ano.

Assim como Marta e a maioria das jogadoras, Yoreli foi descoberta após jogar futebol com irmãos e primos na infância. Ela tem passagens pelos times colombianos do Tolima e Bogotá, além de ter estudado e defendido a Universidade de Indiana (EUA).