Topo

Justiça manda CBF e FPF restabelecerem contrato de Oscar com o São Paulo

Oscar sofreu mais uma derrota para o São Paulo na Justiça nesta quarta-feira - Alexandre Lops/AI Inter
Oscar sofreu mais uma derrota para o São Paulo na Justiça nesta quarta-feira Imagem: Alexandre Lops/AI Inter

Renan Prates*

Do UOL, em São Paulo

21/03/2012 16h00

A 16ª turma do Tribunal Regional de Trabalho de São Paulo (TRT-SP) determinou nesta quarta-feira que tanto a CBF quanto a FPF restabeleçam o contrato do meia-atacante Oscar com o São Paulo. A determinação, na verdade, é um esclarecimento da decisão proferida ainda no começo de fevereiro. Ambas as partes pediram mais detalhes sobre a vitória do clube ante o meia.

O texto, fornecido ao UOL Esporte pela assessoria de imprensa do Tribunal, é assinado pelo juiz relator Nelson Bueno do Prado, e informa que os magistrados determinaram "conhecer e acolher parcialmente os dois embargos opostos para, sanando a omissão apontada, declarar o restabelecimento do vínculo esportivo entre o autor (Oscar) e o reclamado (SPFC), expedindo-se, de imediato, ofícios à Confederação Brasileira de Futebol e à federação Paulista de Futebol, nos termos da fundamentação".

"Obtivemos uma vitória definitiva no caso Oscar, a Justiça cancelou de vez o registro dele com o Internacional. Vamos ver se mandam o ofício ainda hoje para o Sul", afirmou o presidente Juvenal Juvêncio ao UOL Esporte.

Apesar da decisão, Oscar tem condições de atuar pelo Inter até que a CBF altere os registros. Bem como a publicação da sentença. Nesta quarta, em La Paz, o time gaúcho encara o The Strongest pela Libertadores. Antes da determinação, o São Paulo fez pressão para o atleta voltar ao estádio do Morumbi.

Oscar entrou na Justiça em 2009 contra o São Paulo e ganhou na primeira instância. No ano seguinte, fechou com o Inter e só foi virar titular de fato em 2011. Desde o final do ano passado, se tornou peça-chave da equipe e ganhou status de inegociável, tal qual Leandro Damião, por exemplo.

A reportagem tentou entrar em contato com os advogados das duas partes e o empresário do jogador para comentar o assunto, mas não obteve sucesso.

*Colaborou Jeremias Wernek e Ricardo Perrone