Mancha crê que Gaviões alugou galpão e ônibus para premeditar conflito em avenida
O presidente da Mancha Alviverde, Marcos Ferreira, acredita que a Gaviões da Fiel articulou megaoperação para atacar torcedores palmeirenses na Avenida Inajar de Souza, no domingo. A diretoria da Mancha recebeu informações de que a torcida corintiana teria alugado um galpão próximo onde ocorreu a briga, que resultou na morte dos palmeirenses André Alves, 21, e Guilherme Vinícius Jovanelli Moreira, 19.
A Gaviões também alugou ônibus para que os integrantes fossem levados ao galpão, armados com barras de ferros, armas de fogos e outros objetos, onde teriam passado à noite.
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“A gente foi conversando com pessoas próximas e vai descobrindo coisas. A gente ouviu que eles alugaram um galpão para juntar os torcedores e armar a emboscada. A gente também soube de relatos de que foram alugados ônibus para trazer corintianos para a emboscada. Só que quem vai investigar se isso aconteceu mesmo é a polícia”, declarou Marcos Ferreira.
Indagado sobre esse suposta estratégia de ataque da Gaviões, o diretor do Departamento de Homicídio e Proteção à Família, Jorge Carlos Carrasco, evitou comentários.
“Isso vai ser investigado”.
Seis torcedores estão presos temporariamente (30 dias). Cinco deles são da Mancha e um da Gaviões da Fiel. Alguns deles têm antecedentes criminais. Entre os presos estão Lucas Alves, irmão de André Alves, que morreu atingido por um tiro na briga entre torcedores. André foi enterrado na segunda-feira. O velório de Guilherme Vinícius ocorreu nesta quarta-feira, no cemitério Jaraguá.
A Polícia Civil diz que muitas informações não foram repassadas à imprensa para não prejudicar a investigação, mas conta que busca os autores das mortes dos palmeirenses.
Alguns assuntos já foram solucionados, frisa a polícia. Uma delas é a de que a Mancha tinha conhecimento da possibilidade de confusão na Inajar de Souza, destacando que a torcida alviverde não pode ser vista como “vítima” ou que desconhecia a emboscada. A Justiça determinou que estão proibidos adereços ligados à Mancha e Gaviões dentro dos estádios.
HISTÓRICO DE CONFUSÕES ENTRE TORCIDAS DO CORINTHIANS E PALMEIRAS
BRIGA COM 500 TORCEDORES RESULTA NA MORTE DE TORCEDOR PALMEIRENSE O torcedor do Palmeiras André Alves, de 21 anos, mais conhecido como "Lezo", morreu na noite deste domingo após uma briga com torcedores corintianos durante a manhã. A polícia investiga se o encontro foi combinado na internet. A grande quantidade de objetos usados para o confronto é um indício de que a briga já estava agendada. Barras de ferro, fogos de artifícios e armas de fogos foram usadas na confusão. LEIA MAIS |
HOSPITAL CONFIRMA MORTE CEREBRAL DE SEGUNDO TORCEDOR PALMEIRENSE O torcedor palmeirense Guilherme Vinicius Jovanelli Moreira, internado desde domingo após um traumatismo craniano, teve morte encefálica nesta terça. A informação foi divulgada pelo hospital São Camilo, que disse que o jovem de 19 anos respira por aparelhos. Guilherme, conhecido como Vinicius Zulu, estava envolvido na briga generalizada entre torcidas organizadas de Corinthians e Palmeiras no último domingo, horas antes do clássico. LEIA MAIS |
PEDRAS NO ÔNIBUS DO PALMEIRAS E INÍCIO DE BRIGA GENERALIZADA Um ônibus que levava torcedores do Palmeiras para duelo no interior foi atingido por pedras atiradas por corintianos, em frente à sede da torcida alvinegra Pavilhão 9. O episódio ocorreu no dia 5 de fevereiro. Os palmeirenses desceram do ônibus e iniciaram briga com corintianos. A PM impediu que houvesse briga generalizada. Foram detidos 15 torcedores. Não houve feridos com gravidade. A Justiça proibiu a presença da torcida Pavilhão 9 nos jogos do Corinthians. LEIA MAIS |
TORCEDOR CORINTIANO MORRE APÓS PERSEGUIÇÃO DE PALMEIRENSES Douglas Silva foi espancado e morto por dezenas de torcedores do Palmeiras em uma praça na Marginal Tietê, em agosto de 2011. Mesmo sem uniforme do Corinthians, Douglas foi reconhecido por uma pessoa, que avisou aos palmeirenses a preferência pelo Corinthians. Douglas estava com dois amigos e ainda tentou fugir, mas não resistiu aos ferimentos. O caso é investigado pela polícia LEIA MAIS | |
BALA DE FOGO EM VEZ DE BORRACHA EM CLÁSSICO EM PRESIDENTE PRUDENTE A Polícia Militar demonstrou despreparo ao monitorar torcedores do Palmeiras em clássico contra o Corinthians, em Presidente Prudente, em agosto de 2011. Em vez de balas de borracha para dispersar a torcida, os PMs atiraram com armas calibre 12. Dois torcedores do Palmeiras foram baleados, sendo um deles Lucas Alves, irmão de André Alves, que morreu neste domingo em briga generalizada. Após o episódio no interior, a Mancha Alviverde foi proibida de ir a jogos. LEIA MAIS | |
PALMEIRENSES ARREMESSAM BARRA DE FERRO DO TOBOGÃ E ASSUSTAM PESSOAS Torcedores do Palmeiras arremessaram uma barra de ferro do tobogã. O objeto caiu no estacionamento do estádio, mas não atingiu ninguém. A polícia militar foi acionada para acalmar os ânimos dos torcedores palmeirenses, que protestavam no Pacaembu após derrota diante do Corinthians, 1 a 0, em agosto de 2010, pelo Brasileirão. LEIA MAIS |
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