"Desocupado", Jardel zica Messi, afirma que faria 100 gols pelo Barça e nega ter dito frases hilárias
O atacante Mário Jardel, de 38 anos, um dos maiores ídolos da história do Grêmio e também do Porto, de Portugal, parece próximo de, enfim, pendurar as chuteiras e ingressar em novos rumos no futebol.
Depois de não chegar a um acerto com o Rio Negro-AM, no ano passado, Jardel só descansa em casa e aguarda julho para começar um curso de treinador e depois tentar iniciar nessa carreira.
Agora, por enquanto, só assiste a futebol. Enquanto tenta marcar um jogo de despedida por Grêmio e Porto, vive de outras rendas, como uma loja de roupas de sua mulher, Sandra, em Fortaleza.
Em entrevista exclusiva ao UOL Esporte, Jardel admitiu a ansiedade para voltar a trabalhar.
“Oficialmente eu não parei, não. Vou fazer um curso de treinador em Porto Alegre e quero muito fazer jogos de despedida por Grêmio e Porto. Já procurei as duas equipes e elas demonstraram interesse. Estou aproveitando um pouco, mas preciso muito sair de casa e me ocupar”, admitiu Jardel, que adiantou que procurará o técnico do Palmeiras, Luiz Felipe Scolari, para aprender.
“Vou pedir uma oportunidade para o Felipão, para fazer um estágio uns dois meses depois que fizer o curso. Quero pedir opiniões e aprender. Ele entende muito.”
Jardel foi campeão da Taça Libertadores de 1995 pelo Grêmio e tricampeão português pelo Porto. Na Europa, ganhou o prêmio Chuteira de Ouro, de maior artilheiro de Nacionais do continente, duas vezes, em 1999 e 2002.
Para faturar esse último prêmio, fez 42 gols atuando pelo Sporting, rival do Porto. Nem Messi ou Cristiano Ronaldo atingiram essa marca quando levaram o prêmio. O argentino fez 34 na temporada 2010/11, enquanto o português marcou 40 na temporada passada. Agora, ambos têm 35 gols no Espanhol e mais nove jogos para poderem igualar a marca de Jardel, marcando sete gols, ou até ultrapassá-la.
Jardel confessa que vai “zicar” os dois jogadores para que não cheguem à sua marca e diz que faria muito mais gols se atuasse em uma equipe de qualidade como o Barcelona.
FRASE HISTÓRICA QUE JARDEL NEGA
Quando o jogo está a mil, minha naftalina sobe
“Espero que eles não façam [os gols para passá-lo]. Com aquele time do Barcelona eu faria uns 100 gols na temporada. Estava vendo jogo do Barcelona, só não ganha porque não quer”, falou.
O artilheiro chegou a ser conhecido por algumas frases lendárias, publicadas por uma revista brasileira na década de 90. “Clássico é clássico e vice-versa”, “Quando o jogo está a mil, minha naftalina sobe” e “Aqui tem muito carro importado”, quando estava no Japão, são algumas delas.
Mas ele nega a autoria e diz que até processou a publicação na época. “Isso foi só para tirar onda comigo. Mas já pegou, né? Mas nunca, nunca falei isso. Sou um cara que tenho consciência”, finalizou.
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