Justus fala em pressão por cargo de vice e diz que São Paulo não fará 'vaquinha' para contratar
O publicitário Roberto Justus, são-paulino assumido, disse ainda não saber se irá aceitar o convite do presidente Juvenal Juvêncio de ser vice-presidente institucional do Tricolor e estipulou prazo para definir após pressão da diretoria.
Ele ainda comentou que não tem o interesse em dar dinheiro do próprio bolso ou organizar arrecadações entre os torcedores para ajudar o clube de coração em reforços. “O São Paulo é superavitário, o São Paulo não precisa fazer vaquinha para contratar jogador. Outros clubes fizeram e não deu certo. Espero que [o São Paulo] não tenha nunca que fazer”, declarou Justus, em entrevista exclusiva ao UOL Esporte.
O Palmeiras, por exemplo, aderiu ao MOP (na sigla em inglês, My Own Player; na tradução, Meu Próprio Jogador) para conseguir os R$ 21 milhões necessários para a contratação do meia Wesley. Mas o Verdão arrecadou apenas R$ 600 mil e se viu obrigado a devolver dinheiro aos torcedores e a arranjar parceiros para contratar o jogador.
Sobre a possibilidade de ser vice-presidente, uma definição sairá até a próxima semana. “Não foi tomada ainda [a decisão]. Ficou em banho-maria. Eles deram uma pressionada, ficamos de sentar para decidirmos. Quero entender bem o cargo antes, quero estudar bem isso, ver se tenho tempo para me dedicar ao cargo.”
Justus exerce a função de consultor no São Paulo. Ao lado de empresários de renome, como Abílio Diniz, o publicitário participa do conselho de notáveis do Tricolor. Recentemente, foi contratado para ajudar o clube a angariar contratos publicitários e de exploração de imagem.
E agora não sabe se gostaria de ter vínculo mais duradouro com o clube. “Para ficar no cargo sem contribuir não é bom, pois hoje contribuo de forma diferente da de um diretor, não tenho obrigação formal, é mais uma consultoria que estou dando. Na semana que vem vamos sentar e decidir.”
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