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Aposentado e com pedra no rim, Marcos brinca: "Quase morri, mas ninguém ficou sabendo"

Ex-goleiro Marcos se diverte com jornalistas após entrevista coletiva no Palmeiras - Robson Ventura/Folhapress
Ex-goleiro Marcos se diverte com jornalistas após entrevista coletiva no Palmeiras Imagem: Robson Ventura/Folhapress

Danilo Lavieri

Do UOL, em São Paulo

03/04/2012 13h17

Natural de Oriente, interior de São Paulo, Marcos demorou, mas conseguiu se acostumar com o ritmo da capital. Com o passar do tempo, a rotina passou ainda ser mais tumultuada, especialmente a partir de 1999, quando virou titular do Palmeiras. Agora, três meses depois de se aposentar, o ex-goleiro comemora a tranquilidade que teve. Ele até relata que chegou a ter pedra no rim e ficou no hospital por causa do problema, mas que teve dias de vida normal.

"Às vezes, eu levanto e ainda trava meu joelho, sabia? Aliás, esses dias me deu pedra no rim e eu pensei: ‘Graças a Deus que não estou no Palmeiras. Já iam falar que eu estou machucado de novo’. Eu quase morri, mas ninguém ficou sabendo, ninguém falou nada", brincou Marcos.

Nesta terça-feira, o eterno camisa 12 estreará como embaixador do Palmeiras, no Ceará, em Fortaleza. Ele viajará com o restante do elenco, que enfrenta o Horizonte pela Copa do Brasil, para fazer ações juntos com os torcedores que são carentes de atenção por parte dos times do sudeste, que vão pouco para aquela região.
 

Vinte anos depois de conviver nos vestiários, ele descarta qualquer possibilidade de assumir vínculo administrativo e até de dar pitaco no trabalho de Luiz Felipe Scolari, treinador que o promoveu a titular do Palmeiras e o convocou para a seleção que foi pentacampeã do mundo, em 2002.

"Vai ter a resenha normal de jogador. Hoje mesmo o Deola, o Maikon Leite e o Bruno já vieram me zuar. Mesmo que eu ficasse quieto, eles iam me zoar. Mas sem chance nenhuma de eu assumir cargo administrativo, de dar pitacos no trabalho de Felipão. Esse é um cargo que eu sempre quis trabalhar, que é algo que eu acho que vai dar muito certo, que é dar atenção para o torcedor. A parte administrativa deixa para o Galeano e para o Sampaio", disse o ídolo palmeirense.

"Agora eu me preocupo com os 500 eventos que o Juan (Brito, consultor de marketing) organiza. Eu assino 500 bolas e ele fica lá comendo o sanduíche e bebendo a Coca-Cola dele".