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Hyundai recua, e Corinthians fica mais distante de acertar novo patrocínio

A camisa do Corinthians, que tem as marcas da Hypermarcas, deve ficar em branco - Leandro Moraes/UOL
A camisa do Corinthians, que tem as marcas da Hypermarcas, deve ficar em branco Imagem: Leandro Moraes/UOL

Danilo Lavieri

Do UOL, em São Paulo*

10/04/2012 12h27

O acordo entre a Hyundai e o Corinthians, que chegou a ser colocado como fechado por parte da diretoria do clube paulista, está muito mais distante. A montadora sul-coreana "sumiu" na hora de pagar o cheque após todo o desenho de patrocínio feito pela 9ine, empresa de Ronaldo Fenômeno que intermediava as negociações. "Na hora de pagar, eles sumiram. Não conseguimos contato, sempre deixam para depois", disse um dos envolvidos na negociação.

"FOGO DE PALHA?"

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    Pacaembu chegou a ver camisa do Corinthians com a marca do patrocinador. Negociação travou

 

Conselheiros do Corinthians chegaram a divulgar que o acerto seria de R$ 50 milhões por temporada apenas para estampar a camisa. Na 9ine, no entanto, o acordo em nenhum momento teve esse valor citado. Atualmente, o time ganha cerca de R$ 30 milhões e até fez a proposta de R$ 35 milhões para renovar.

Os executivos da agência de marketing ouvidos pelo UOL Esporte em sigilo sempre souberam que o valor era irreal apenas para ficar na camisa do clube e disseram que esse montante seria alcançado apenas caso houvesse uma composição de outras propriedades. Segundo eles, o peito da camisa corintiana vale cerca de R$ 30 milhões por ano.

A 9ine chegou a negociar com a Hyundai também para estampar as camisas do São Paulo e do Flamengo. O time do Morumbi, no entanto, já até deixou o acordo de lado e chegou a negociar com a Lenovo, sem sucesso.

Os contratados de Ronaldo, no entanto, não descartam que o acordo seja feito. Basta que a Hyundai retome as negociações e aceite pagar o valor acordado, que é mantido em sigilo. O "sumiço", no entanto, é entendido por eles como sinal de que o acordo não sairá.

O Corinthians foi procurado pela reportagem, mas não foi encontrado para comentar o assunto. A Hyundai também não quis dar sua versão do caso. 

* Colaborou Bruno Thadeu, do UOL, em São Paulo