Fã italiano invade treino, é perseguido por policial, mas não consegue alcançar Neymar

A seleção brasileira viu nos Estados Unidos o local ideal para quem quer tranquilidade. Não havia marias-chuteiras, olheiros ou qualquer clima de agito nas proximidades da American University, onde a seleção treinou nesta segunda-feira. Mas a monotonia foi quebrada no fim da atividade, quando um torcedor do Napoli correu desesperadamente atrás de Neymar, gritando o nome do jogador, divertindo os 200 torcedores presentes.

Neymar, de longe, sorria, enquanto via o policial Marc Reynols em disparada atrás do jovem. O fã desistiu de pegar Neymar.

“Eu corro atrás de ladrão 27 vezes por mês, há 15 anos. Mas esse rapaz corre bastante”, sorriu Marc Reynolds, policial de Washington, ofegante, em contato com o UOL Esporte.

A rua que dá acesso ao campo é separada por uma grade aberta, sem segurança. A imprensa local ainda não divulga o jogo, dando pouco espaço ao próximo adversário do Brasil, os EUA, que golearam a Escócia por 5 a 2. O principal jornal de Washington não destacou uma linha sequer da presença da seleção brasileira no país (Washington Post).

Das 200 pessoas presentes no treino estavam as estudantes paulistas Andressa Nunes e Luana Alves, a catarinense Gabriela do Santos e a colombiana Isabela Londoño. As quatro ficarão nos Estados Unidos por dois anos em período de intercâmbio.

“Eu queria ver o Kaká, mas tudo bem, tem o Lucas”, disse Luana, torcedora do São Paulo.

Em meio a vários rostos desconhecidos por elas na seleção, coube a Alexandre Pato o posto de galã da seleção. “O Pato é o mais bonito, namora a filha do Berlusconi”, citou Andressa Nunes.

O local onde a seleção treinou abriga uma Universidade, que costuma ficar cheia em dia de semana. Mas nesta segunda foi celebrado feriado em homenagem aos mortos de guerra.