Topo

Palmeiras alega "profunda insatisfação" e diz que notificará o Fla sobre Ronaldinho

Ronaldinho Gaúcho virou pivô de uma briga entre o Flamengo e o Palmeiras na Justiça - Pedro Ivo Almeida/UOL
Ronaldinho Gaúcho virou pivô de uma briga entre o Flamengo e o Palmeiras na Justiça Imagem: Pedro Ivo Almeida/UOL

Do UOL, em São Paulo

02/06/2012 17h08

O Palmeiras reagiu prontamente e se pronunciou em nota oficial sobre a reclamação do Flamengo no caso Ronaldinho Gaúcho. A diretoria do Verdão admitiu ter recebido uma notificação do Fla, que reclama de uma suposta negociação da equipe paulista com o meia de 32 anos.

Os palmeirenses negam as tratativas para contratar Gaúcho, que deixou a Gávea depois de obter uma liminar na Justiça do Trabalho. 

"A esse respeito, cabe esclarecer que a Sociedade Esportiva Palmeiras também vai notificar de forma contundente o clube carioca, expondo que em nenhum momento isso aconteceu", expôs o Palmeiras na nota oficial, emitida na tarde deste sábado.


Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, o clube rubro-negro estuda cobrar até R$ 325 milhões do alviverde. O Fla enviou uma notificação extrajudicial ao Palmeiras, com cópias para CBF e Federação Paulista de Futebol, alegando ter evidências de que o presidente Arnaldo Tirone teria induzido Ronaldinho Gaúcho a romper seu vínculo no Rio.

Confira a nota na íntegra:

A Sociedade Esportiva Palmeiras vem a público esclarecer que recebeu uma notificação do Clube de Regatas Flamengo, alegando "ter evidências" de tratativas entre o Palmeiras e seu ex-atleta, Ronaldinho Gaúcho, durante a vigência do contrato de trabalho.

A esse respeito, cabe esclarecer que a Sociedade Esportiva Palmeiras também vai notificar de forma contundente o clube carioca, expondo que em nenhum momento isso aconteceu. O Palmeiras sempre se pautou pela ética e regras de boa conduta com seus parceiros e adversários desportivos.

Por fim, expressamos nossa profunda insatisfação com o fato, deixando claro que não hesitaremos em procurar o Poder Judiciário por eventual abalo à nossa instituição.

É inadmissível que atos como esses passem sem responsabilização.