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Ygor se declara colorado, mas quer deixar lado torcedor guardado para se firmar

Ygor disse ter vibrado com título da Copa do Brasil de 1992; Célio Silva e Pinga eram ídolos na infância - Jeremias Wernek/UOL
Ygor disse ter vibrado com título da Copa do Brasil de 1992; Célio Silva e Pinga eram ídolos na infância Imagem: Jeremias Wernek/UOL

Jeremias Wernek

Do UOL, em Porto Alegre

05/07/2012 18h38

Fã de Célio Silva, dono de uma camisa de Pinga e um garoto sorridente naquele 13 de dezembro de 1992, após a vitória do Inter em cima do Fluminense na final da Copa do Brasil. Ygor está em casa no Beira-Rio. Egresso do Figueirense, o novo volante do elenco vermelho admite a realização do sonho. Mas quer deixar guardado o lado torcedor para se afirmar em um grupo que já tem quatro volantes.

“Já vesti essa camisa quando era menor. Eu tinha camisa do Pinga, o zagueiro. Já vesti ela antes mesmo. Estou feliz com esse momento”, disse o jogador de 28 anos que assinou por três temporadas e meia. “Mas agora o torcedor tem que ficar de lado, agora é trabalho”, completou.

Natural de Santana do Livramento, na fronteira com o Uruguai, Ygor cresceu vendo o Inter em sua fase sem títulos imponentes. Mas mesmo assim se forjou colorado. Se confirmou como torcedor. E não esquece os ídolos e muito menos a conquista marcante.

“Lembro do título da Copa do Brasil. Foi o título da minha infância. Eu acompanhava os jogos do clube quando chegava perto da minha região, perto da minha casa”, contou. “Eu vi a final ao lado do meu pai, em casa. Nossa família é muito colorada”, acrescentou.

A chegada do torcedor-jogador compensa a saída de Sandro Silva. O volante, que inclusive ganhou espaço no time titular, não acertou a renovação de empréstimo e nem a permanência em definitivo.

Ygor rodou por Vasco, Al-Gharafa,  Fluminense e até o Start da Noruega. Desde 2010 estava no Figueirense e chegou a ser indicado anteriormente por Dorival Júnior. Agora, sua contratação passa diretamente pelo diretor-técnico Fernandão.