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Emerson nega ter "ficha suja" e diz ser apenas como mais um louco no bando

Emerson Sheik comemora moral alta com a torcida e volta a se defender de acusações - Leandro Moraes/UOL
Emerson Sheik comemora moral alta com a torcida e volta a se defender de acusações Imagem: Leandro Moraes/UOL

Lucas Tieppo

Do UOL, em São Paulo

06/07/2012 09h02

O atacante Emerson Sheik é um personagem excêntrico no futebol brasileiro. Encara alguns problemas na justiça, tem uma macaca como bicho de estimação e ganhou fama de provocador após as finais da Libertadores contra o Boca Juniors. Mas o astro alvinegro compensa tudo isso com gols e títulos. Acabou caindo nas graças da torcida.

Ainda assim, Emerson nega ser “maloqueiro” e se considera apenas mais um “louco no bando”.

“O que é ser maloqueiro? Não é nada de ruim né? Não sei se sou, sou muito educado, e maloqueiro não. Eu sei ser maloqueiro no momento que tem que ser, sei ser educado também. Me identifiquei muito com essa galera, é apaixonante ver o Pacaembu lotado, a torcida cantando música para mim. Acho que estou agradando”, afirmou Emerson.

Na véspera da decisão contra o Boca, um site argentino passou um pente fino na vida e na carreira do jogador e se impressionou com o histórico de confusões. Mais uma vez Emerson se defendeu.

“Sempre falei que eu não sou santo. Tem alguém aqui que é santo? Mas não tem mesmo. E assim como vocês, eu já fiz muita coisa boa também. Tem um monte de gente que se esconde atrás de um terno, da Bíblia. Eu sei muito bem do meu caráter. Nunca tirei  um centavo de ninguém, nunca roubei, nunca matei. Sei lá, acho que não preciso provar nada para ninguém”, afirmou o camisa 11 do Corinthians.

Na última quarta-feira, poucas horas antes da entrevista coletiva que daria em sua casa em Barueri, um oficial de justiça tentou entregar uma intimação à uma audiência por processo que corre em segredo de justiça.

"Deve ser um problema novo e que, como os outros, será resolvido”, minimizou o atacante, que acredita ser um problema com uma antiga vizinha no Rio de Janeiro.

“Não sei se eu sou uma pessoa muito iluminada. Eu trabalho pra caramba e ao contrário do que vocês pensam eu chego cedo no trabalho, me dedico. Atraso pouco e quando atraso chego. Mesmo de helicóptero, mas chego”, disse. “Não acredito em sorte, mas sim em merecimento”, completou.