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Muricy teme Ganso aborrecido com proposta recusada e cobra fim das negociações

Muricy acredita que indefinições na negociação possam atrapalhar desempenho do camisa 10  - Divulgação/Santos FC
Muricy acredita que indefinições na negociação possam atrapalhar desempenho do camisa 10 Imagem: Divulgação/Santos FC

Samir Carvalho

Do UOL, em Santos (SP)

24/08/2012 13h32

O técnico Muricy Ramalho pede para os dirigentes de São Paulo e Santos definirem as negociações pelo meia Paulo Henrique Ganso. O treinador ressaltou que o interesse dos são-paulinos ainda não prejudicou o rendimento do jogador dentro de campo, porém, Muricy teme que a proposta recusada pelo Santos aborreça o camisa 10.

“Tem de tirar todas dúvidas, senão o jogador é prejudicado. Fica com muitas coisas na cabeça. Cada hora é uma conversa, uma proposta, outra proposta, isso prejudica. Hoje em dia futebol, fora daqui dos treinos, é um grande negócio, só que uma conversa ou uma proposta que não é aceita, pode deixar o jogador aborrecido”, afirmou Ganso.

O São Paulo fez uma proposta oficial pelo jogador na última terça-feira, mas a diretoria santista recusou os R$ 11 milhões oferecidos pelos 45% dos direitos econômicos do meia. Apesar da recusa, o clube do Morumbi não desiste da contratação e promete nova oferta pelo atleta.

Confiantes no acerto, os dirigentes são-paulinos já reservaram a camisa 8 para agradar Ganso. Isso porque, o meia santista é fã de Kaká, que usou o mesmo número no período em que atuou no clube do Morumbi.

Muricy pede o fim das negociações para evitar que novas informações sobre o caso venham atrapalhar o desempenho do time dentro de campo.

"Pensam que é fácil, que é só colocar um time no campo, mas tem que dirigir muitas coisas. Por isso, mais uma vez, esperamos que esse problema seja sanado. Tem que ser tanto (o valor da oferta) e acabou, se não passa a prejudicar. Dessa vez ele (Ganso) está bem", afirmou o treinador, que descartou cobrou o jogador sobre o assunto.

“Enquanto ele estiver bem, não converso com ele. Não tenho porque perturbá-lo, está feliz, correndo e é isso que me interessa. Se começar a prejudicar, aí sim terei que intervir", disse.